Priscilla Oliveira
postado em 27/01/2013 08:00
O que é preciso para o Brasil superar taxas pífias de crescimento econômico, como a do ano passado? A pergunta que muita gente se faz dentro e fora do governo foi respondida na semana passada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central. Na ata da primeira reunião do ano, o Copom sugere que a taxa básica de juros permanecerá em 7,25% por algum tempo, porque, para segurar a inflação, o grande problema hoje está nas ;limitações no campo da oferta.; Também menciona a ;estreita ociosidade do mercado de trabalho; como um problema.Para muitos economistas, o Brasil poderia crescer mais, de maneira sustentável, se tivesse melhor infraestrutura, mas também mais gente qualificada. ;Todas as economias que se tornaram desenvolvidas têm uma porcentagem grande de jovens que completaram o ensino superior;, afirma José Márcio Camargo, professor da PUC-RJ e economista da Opus Investimentos. O Brasil está na rabeira de outros países quando se trata de nível de escolaridade.
Relatório sobre educação divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em setembro do ano passado mostra que o país está na 38; colocação entre 40 nações quando o assunto é educação superior. Somente 11% da população entre 25 e 64 anos de idade atingiram esse patamar educacional, quando o recomendável é, ao menos, 31%.