Economia

Fundo Constitucional bateu recorde em 2012 com financiamentos de R$ 5,9 bi

Dos recursos alocados, R$ 3,3 bi foram para financiamento rural, e R$ 2,5 bi foram tomados por empresas como capital de giro

postado em 31/01/2013 16:04
O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) investiu R$ 5,9 bilhões no ano passado, com expansão de 5,7% em relação ao recorde registrado em 2011, informou nesta quinta-feira (31/1) o vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, César Borges.

Dos recursos alocados, R$ 3,3 bilhões foram para financiamento rural, com crescimento de 27,5% sobre as contratações do ano anterior, e R$ 2,5 bilhões foram tomados por empresas como capital de giro ou para reforçar projetos de desenvolvimento da economia regional.

Pelo terceiro ano consecutivo, todos os 466 municípios da região foram beneficiados com recursos do FCO, de acordo com o diretor-superintendente da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Marcelo Dourado, durante apresentação do balanço das ações do FCO em 2012.



Segundo ele, o aumento no volume de contratações, com cobertura total da região, é resultado das ações articuladas entre o BB, a Sudeco e o Ministério da Integração Nacional com os conselhos de desenvolvimento dos estados e do Distrito Federal, que resultaram na redução da taxa de juros dos empréstimos e na desburocratização do acesso aos recursos.

Além disso, ele citou o lançamento do Cartão FCO Empresarial, a ampliação das linhas de empréstimos e dos portes dos tomadores, bem como os seminários do FCO Itinerante para esclarecer dúvidas dos empresários e produtores rurais. Na avaliação do dirigente da Sudeco, a importância do FCO se deve, principalmente, às condições diferenciadas de concessão do crédito.

;Também cabe destacar o atendimento creditício prioritário que demos aos tomadores de menor porte;, acrescentou César Borges. Ele ressaltou que essa é uma diretriz estabelecida na legislação que regulamenta os fundos constitucionais. Desde 2009, as operações contratadas pelos tomadores de menor porte atingem mais de 51% do total disponibilizado. Em 2012, esse percentual superou 68%, com volume superior a R$ 4 bilhões.

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