Economia

Petróleo fecha em queda em Nova York a US$97,49 o barril

"É rompida assim uma tendência importante rumo a uma melhoria", segundo Bart Melek, da TD Securities

Agência France-Presse
postado em 31/01/2013 19:21
Nova York - Os preços dos contratos futuros fecharam em queda nesta quinta-feira (31/1) em Nova York, após a publicação de indicadores negativos para a demanda de petróleo nos EUA, assim como dos persistentes problemas do oleoduto norte-americano Seaway, um dos principais do país.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em março perdeu 45 centavos a US$ 97,49 no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte ganhou 55 centavos, a US$ 115,55.

Na quarta-feira, os preços subiram em um mercado otimista impulsionado pela decisão do Federal Reserve (banco central dos EUA) de manter suas medidas de apoio à economia, mas nesta quinta-feira os operadores ficaram decepcionados com alguns indicadores norte-americanos.

Entre eles, subiram os pedidos de seguro desemprego na semana passada.

"É rompida assim uma tendência importante rumo a uma melhoria", segundo Bart Melek, da TD Securities. "Isso significa que a criação de empregos não é tão sólida como pensávamos, o que é bem mais negativo para a demanda de energia", destacou.

Os dados também são um sinal negativo, um dia antes da publicação do relatório mensal sobre o emprego nos EUA, considerado tradicionalmente como um termômetro da economia do país.

O anúncio do grupo Enterprise Products de que as dificuldades no oleoduto Seaway, que transporta petróleo desde Cushing, o principal terminal petrolífero dos EUA, em Oklahoma, sul, aos complexos de refinarias do golfo do México, continuarão durante boa parte do ano, também afetou os preços, segundo o analista independente Andy Lipow.



"Para o mercado isso limita ainda mais a possibilidade de fazer as reservas em Cushing caírem, em um momento em que a produção de petróleo continua aumentando", segundo Lipow.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação