postado em 05/02/2013 14:06
Rio de Janeiro ; Os reajustes acumulados nos preços do diesel, de 16,1%, e da gasolina, de 14,9%, nos últimos oito meses, não foram suficientes para eliminar a defasagem entre o preço no mercado internacional e o cobrado pela Petrobras em suas refinarias. Segundo a presidenta da estatal, Graça Foster, a manutenção da defasagem é resultado principalmente da desvalorização do real ante o dólar.Entre outubro de 2011 e janeiro deste ano, houve aumentos de 14% no valor do dólar ante o real e de 6% no valor do barril de petróleo no mercado internacional (brent). Antes dos três reajustes do diesel e os dois da gasolina, feitos entre novembro de 2011 e janeiro deste ano, a Petrobras evitava aumentar o preço dos derivados em suas refinarias. No entanto, a defasagem entre os preços nos mercados internacional e doméstico vinha se acentuando desde janeiro de 2011.
[SAIBAMAIS]De acordo com dados informados pela Petrobras nesta terça-feira (5/1), o crescimento da demanda por combustíveis superou o aumento da produção da empresa. Isso acarretou maior importação de gasolina e diesel. A defasagem dos preços é um dos motivos para a redução do lucro líquido da Petrobras em 2012. A empresa informou, no entanto, que a paridade de preços continuará sendo perseguida.