postado em 05/02/2013 14:31
São Paulo ; O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou nesta segunda-feira (4/1) que a previsão do governo é que até o final deste semestre todas as licitações de ferrovias estejam feitas. ;Daqui a um mês, começaremos a fazer todos os leilões;, informou Mantega, durante o fórum Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades, que ocorreu na capital paulista.O ministro destacou a importância de o Brasil construir uma extensa agenda de investimentos, ;fundamental para viabilizar o crescimento sustentável do país;. Ele anunciou durante o evento um novo modelo de concessão de rodovias para atrair investimentos.
Mantega reforçou que existe uma correlação forte entre investimento e crescimento. Por isso, defendeu o esforço do setor público no investimento direto, ampliado nos últimos anos. ;Mas não é suficiente para [o país] deslanchar;, disse. Na presença dos empresários, Mantega defendeu que o país traz condições favoráveis para os investimentos na área de infraestrutura, já que tem, atualmente, seus principais gastos sob controle ou estacionados.
[SAIBAMAIS]Como exemplos, o ministro disse que o principal gasto, o da Previdência Social, está ;sob controle;, assim como as despesas com folha de pagamento de pessoal, segunda maior do governo. Quanto aos juros, terceira maior despesa, apresentam uma trajetória de queda, de acordo com Mantega. ;O Brasil reúne condições para ter crescimento sustentável: tem bases sólidas, fundamento fiscal e política fiscal sólidas, buscando superávits primários fortes, mantendo a redução da dívida pública, mesmo no período de crise;, disse.
Mantega declarou ainda que o governo fará novas reduções de tributos, ainda este ano. ;Só no ano passado, fizemos desoneração equivalente a 1% do PIB [Produto Interno Bruto] brasileiro;. Ele exemplificou citando as desonerações feitas na folha de pagamentos, que visam a reduzir o custo da mão de obra. Segundo o ministro, medidas como essas são importantes para os investidores, uma vez que o atual quadro de quase pleno emprego que o país vive, embora bom para a população, gera problemas aos empreendedores.