postado em 08/02/2013 10:34
A Câmara de Supermercados da Argentina e a Federação de Supermercados, as duas maiores entidades que controlam o comércio varejista no país, informaram nessa quinta-feira (7/2) que o abastecimento está ;completamente normal;. A reação ocorre em meio a boatos sobre o risco de falta de alguns produtos básicos após a decisão do governo de congelar os preços até 1; de abril. Segundo as duas entidades, não há ameaças de "escassez de produtos."A câmara e a federação informaram que ouviram seus parceiros em todo o território argentino para verificar a situação. "Não há problemas de abastecimento. A situação é definida como completamente normal" , ressaltaram em comunciado.
[SAIBAMAIS]O Centro Açúcareiro da Argentina também informou que o abastecimento do mercado é normal. "A indústria fornece produtos a preços acordados com o governo e nos volumes que atendam à demanda do mercado", disse o presidente da organização, Fernando Nebbia, em nota.
O presidente da Associação de Supermercados Unidos, Juan José Vasco Martinez, garantiu que não há problemas de fornecimento. Para ele, a ausência de alguns produtos é causada apenas pela safra e a época. De acordo com Martinez, o compromisso dos supermercados "é colaborar com a política dos consumidores e o apoio financeiro do governo."
O acordo para o congelamento de preços, válido até 1; de abril, foi firmado com vários setores da indústria e do comércio. A medida intensificou a sensação de incerteza e desconfiança em relação aos rumos da economia do país.
Na quarta-feira (6/2), dez das principais redes de eletrodomésticos e de eletrônicos da Argentina veicularam anúncios nos jornais informando que seus preços estão congelados. Segundo o texto, os empresários comprometeram-se a seguir os donos de supermercados, que na terça-feira (5/2) adotaram o congelamento.