O que mais preocupa, porém, não são os números globais, mas a qualidade do que é exportado. O Brasil depende cada vez mais de commodities agrícolas e minerais, com valor agregado muito inferior ao do que sai da indústria. ;Não podemos ficar o resto da vida abastecendo o mundo de produtos primários;, alerta o presidente da Associação de Exportadores Brasileiros (AEB), José Augusto de Castro.
A entidade chama a atenção para o fato de que praticamente um terço das exportações brasileiras no ano passado se concentrou em três produtos: soja, minério de ferro e petróleo. Para alguns países, como a China, a pauta se limita quase exclusivamente às commodities, produtos a granel, de baixo nível de elaboração e que podem ser fornecidos por diversos países mantendo as mesmas características.