Economia

Presidente da Renault quer adiar remuneração para fechar acordos

Objetivo é adiar o recebimento de parte da próprio salário para facilitar a assinatura de um acordo de competitividade nas fábricas francesas

Agência France-Presse
postado em 14/02/2013 13:05
Paris - A montadora francesa Renault, que registrou um lucro menor em 2012, anunciou nesta quinta-feira que o presidente, Carlos Ghosn, está disposto a adiar o recebimento de parte da própria remuneração para facilitar a assinatura de um acordo de competitividade nas fábricas francesas.

O conselho de administração do grupo confirmou na quarta-feira que o pagamento de 30% da remuneração variável de Ghosn seria adiada "do ano 2012 a 31 de dezembro de 2016", caso o acordo seja assinado.

[SAIBAMAIS]Em 2011, a parte variável do salário de Ghosn como presidente da Renault era de 1,59 milhão de euros e a parte fixa de 1,23 milhão de euros. Ghosn recebe ainda um salário como presidente da Nissan.



O governo francês afirmou nas últimas semanas que Ghosn deveria reduzir sua remuneração, em contrapartida a um congelamento de salários no grupo previsto no acordo de competitividade.

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