Economia

Compra de garantia estendida para produtos é quase sempre desnecessária

O Procon-SP sugere levar o contrato para casa e avaliar detalhadamente se ele atende as expectativas de salvaguarda

Vânia Cristino/ Especial Estado de Minas
postado em 18/02/2013 07:00
Ao comprar um eletrodoméstico, o cliente tem direito ao seguro de fábrica, que é suficiente para os eventuais defeitos vindos da linha de montagem
Você está numa loja escolhendo um eletrodoméstico qualquer para sua casa. Pode ser uma televisão, uma geladeira, um fogão ou mesmo um simples ventilador. Uma vez decidida a compra, na hora do pagamento, o vendedor ou o caixa do estabelecimento, invariavelmente, oferece a garantia estendida. Ele só fala das vantagens de levar o produto e contar com um seguro que cobrirá ; geralmente, pelo mesmo prazo dado pelo fabricante, ou um seja, até um ano a mais ; os defeitos que aparecerem. E mais: você pode dividir o valor do seguro pelo mesmo número de parcelas do bem que está levando. Parece sedutor, não é? Mas será que vale a pena?


A diretora de Atendimento do Procon-SP, Selma do Amaral, acha que não. Segundo ela, na maioria das vezes, o pagamento desse ;plus; para contar com o serviço por um tempo maior é absolutamente desnecessário. ;Não é um bom negócio;, afirma, categoricamente. Segundo ela, o defeito de fábrica, normalmente, aparece com pouco tempo de uso e, portanto, está coberto pela garantia legal, assegurada pelo Código de Defesa do Consumidor, ou pela do fabricante.

O Procon-SP sugere levar o contrato para casa e avaliar detalhadamente se ele atende as expectativas de salvaguarda

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