postado em 20/02/2013 18:36
Rio de Janeiro- O Ministério das Comunicações vai mediar os impasses para a instalação de equipamentos de telecomunicações nos estádios da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Segundo o ministro Paulo Bernardo, os administradores estaduais e municipais das arenas estão fazendo exigências ;que não têm cabimento; às empresas do setor.;Todas as exigências cabíveis, que têm razão de ser, as empresas têm que atender. Aquelas descabidas, como, por exemplo, patrocinar ;meu time no campeonato estadual;, achamos que não tem a ver;, alertou o ministro, revelando uma das reclamações das operadoras. ;Isso tem acontecido, mas não vou responder mais que isso;, concluiu, sem citar outros casos.
A previsão de Paulo Bernardo, que já conversou sobre o assunto com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, é fazer uma reunião com todos os envolvidos nos próximos dias. Devido ao incêndio que ocorreu na última terça-feira (19/2) na sede do Ministério das Comunicações, em Brasília, e que forçou o desligamento de computadores do órgão, ele espera discutir o tema até meados da próxima semana.
O Ministério das Comunicações quer assegurar que a rede de celular e internet não ficará sobrecarregada nos estádios. Para isso, a previsão é instalar, por exemplo, dois anéis de fibra ótica independentes, em cada arena, para o caso de ;acidente ou atentado;, assegurando a transmissão de dados para mais de 60 mil torcedores e profissionais de imprensa no próprio local.
Para que a rede de celulares também não sofra pane, uma das opções é ampliar a rede de wi-fi (internet sem fio) dando suporte ao sistema de voz e colocar furgões, que funcionam como antenas. Segundo o ministro, nas Olimpíadas de Londres, 700 mil pontos de wi-fi foram instalados - embora a concentração de pessoas em apenas uma cidade seja menor na Copa que nos Jogos Olímpicos.
O ministro participou no Rio de Janeiro, na sede da empresa de telefonia Oi, de videoconferência que inaugurou o restabelecimento das telecomunicações na estação da Marinha na Antártica. A base, onde vivem e trabalham 70 pessoas, pegou fogo há cerca de um ano e estava sem comunicação pela internet.