postado em 01/03/2013 09:05
O Brasil cresceu apenas 0,9% em 2012, o pior resultado em três anos. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foi divulgado nesta sexta-feira (01/03). Com o desempenho, o país alcançou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 4,403 trilhões. O avanço, considerado frustrante pelo mercado e por técnicos do governo, veio dentro do previsto pelos especialistas. Na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado, o país registrou incremento de 0,6%. Na comparação com o último período de 2011, o avanço foi de 1,4%.
Nas comparações internacionais, o Brasil também decepcionou, cresceu abaixo da média mundial em 2012. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do mundo avançou 3,2% no ano passado, o brasileiro aumentou bem menos, 0,9%. O desempenho da bandeira verde e amarela ficou aquém ainda do registrado entre os outros integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Perdeu também para outros países emergentes, a exemplo do México, que cresceu 3,9%. O pior resultado entre as nações selecionadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de Portugal, que amargou uma retração de 3,2%. Com o desempenho, considerado frustrante pelos especialistas, o PIB per capta brasileiro ficou em US$ 12,1 mil, o 14; menor entre 17 países observados. Na Rússia, essa cifra é de US$ 17,7 mil, na África do Sul, de US$ 11,3 mil. No México, de US$ 15,3 mil.
Esse desempenho fraco brasileiro, na avaliação de integrantes do governo e do mercado financeiro, se explica em parte por um problema de oferta; o Brasil não consegue produzir bens e desenvolver infraestrutura em ritmo adequado para atender as necessidades do país. Depois de quatro trimestres consecutivos de queda, os investimentos, também chamados de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), até voltaram a crescer, apresentaram avanço de 0,5% no último trimestre de 2012. No acumulado do ano, porém, eles caíram 4%. Com esse desempenho, o nível de FBCF chegou a 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar insuficiente, na avaliação de economistas, para que o Brasil possa crescer dentro do seu potencial, entre 3,5% e 4% ao ano.
Com o baixo nível de investimentos, o setor produtivo brasileiro sofreu em 2012. Apesar de todos os estímulos dados pelo governo, a indústria brasileira terminou 2012 em recessão. O segmento encolheu 0,8% em 2012. No último trimestre, o desempenho dos industriais ainda apresentou desaceleração, passou de 0,8% no terceiro trimestre para 0,4%. Tanto a indústria de transformação quanto a de construção civil decepcionaram no último período de 2012, ambas encolheram 0,5%. No caso da de transformação a situação foi ainda pior, depois de ter crescido apenas 0,1% em 2011, terminou o ano passado em plena recessão, encolheu 2,5%. A indústria extrativa mineral também fechou 2012 no vermelho, com queda de 1,1%.
Nas comparações internacionais, o Brasil também decepcionou, cresceu abaixo da média mundial em 2012. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do mundo avançou 3,2% no ano passado, o brasileiro aumentou bem menos, 0,9%. O desempenho da bandeira verde e amarela ficou aquém ainda do registrado entre os outros integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Perdeu também para outros países emergentes, a exemplo do México, que cresceu 3,9%. O pior resultado entre as nações selecionadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de Portugal, que amargou uma retração de 3,2%. Com o desempenho, considerado frustrante pelos especialistas, o PIB per capta brasileiro ficou em US$ 12,1 mil, o 14; menor entre 17 países observados. Na Rússia, essa cifra é de US$ 17,7 mil, na África do Sul, de US$ 11,3 mil. No México, de US$ 15,3 mil.
Esse desempenho fraco brasileiro, na avaliação de integrantes do governo e do mercado financeiro, se explica em parte por um problema de oferta; o Brasil não consegue produzir bens e desenvolver infraestrutura em ritmo adequado para atender as necessidades do país. Depois de quatro trimestres consecutivos de queda, os investimentos, também chamados de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), até voltaram a crescer, apresentaram avanço de 0,5% no último trimestre de 2012. No acumulado do ano, porém, eles caíram 4%. Com esse desempenho, o nível de FBCF chegou a 18,1% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar insuficiente, na avaliação de economistas, para que o Brasil possa crescer dentro do seu potencial, entre 3,5% e 4% ao ano.
Com o baixo nível de investimentos, o setor produtivo brasileiro sofreu em 2012. Apesar de todos os estímulos dados pelo governo, a indústria brasileira terminou 2012 em recessão. O segmento encolheu 0,8% em 2012. No último trimestre, o desempenho dos industriais ainda apresentou desaceleração, passou de 0,8% no terceiro trimestre para 0,4%. Tanto a indústria de transformação quanto a de construção civil decepcionaram no último período de 2012, ambas encolheram 0,5%. No caso da de transformação a situação foi ainda pior, depois de ter crescido apenas 0,1% em 2011, terminou o ano passado em plena recessão, encolheu 2,5%. A indústria extrativa mineral também fechou 2012 no vermelho, com queda de 1,1%.