postado em 01/03/2013 14:31
Washigton - Os cortes no orçamento que devem entrar em vigor automaticamente nesta esta sexta-feira nos Estados Unidos foram projetados em agosto de 2011, após um acordo entre a Casa Branca e o Congresso. Na ocasião, democratas e republicanos se enfrentavam sobre a melhor maneira de reduzir o déficit americano: reduzir os gastos, como proposto pelos republicanos, ou aumentar os impostos, segundo a posição dos democratas.
O debate sobre a oportunidade de elevar o teto legal da dívida nacional custou aos Estados Unidos a perda de seu rating "AAA" da agência de classificação Standard & Poor;s. Não foi possível chegar a um acordo entre as duas partes, então foi criado um mecanismo de cortes automáticos nos gastos públicos.
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Estes foram ativados em 1; de janeiro de 2012 e atingiram os gastos da defesa, uma questão delicada para os republicanos, e o resto do orçamento de maneira uniforme, sem distinção entre os programas sociais, que têm custos políticos para os democratas, e os de de outro tipo. Os dois lados saíram afetados por essas medidas. Os salários dos militares, as aposentadorias e os programas de saúde para os pobres são isentos dos cortes.
Os cortes automáticos representam um duro golpe para forçar ambos os lados a forjar um compromisso mais equilibrado e com menores impactos. Apenas uma nova votação do orçamento no Congresso pode modificar ou cancelar esses cortes. Mas, entretanto, a campanha presidencial tornou qualquer compromisso impossível e os dois lados têm se apegado a suas posições. Meses se passaram, até a noite da véspera do Ano Novo de 2013, quando um acordo para adiar os cortes automáticos por mais dois meses, até 1; de março, foi acertado.
Apesar da aproximação desta nova data, nem um dos lados cedeu. Barack Obama e os democratas querem mais impostos para os ricos e a aposta é que os cortes nos serviços públicos podem manter a opinião pública a seu lado. Já os republicanos se recusam a tocar nos impostos e consideram que seus adversários tratam de forma "dramática" os possíveis impactos dos cortes orçamentários.
O debate sobre a oportunidade de elevar o teto legal da dívida nacional custou aos Estados Unidos a perda de seu rating "AAA" da agência de classificação Standard & Poor;s. Não foi possível chegar a um acordo entre as duas partes, então foi criado um mecanismo de cortes automáticos nos gastos públicos.
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Estes foram ativados em 1; de janeiro de 2012 e atingiram os gastos da defesa, uma questão delicada para os republicanos, e o resto do orçamento de maneira uniforme, sem distinção entre os programas sociais, que têm custos políticos para os democratas, e os de de outro tipo. Os dois lados saíram afetados por essas medidas. Os salários dos militares, as aposentadorias e os programas de saúde para os pobres são isentos dos cortes.
Os cortes automáticos representam um duro golpe para forçar ambos os lados a forjar um compromisso mais equilibrado e com menores impactos. Apenas uma nova votação do orçamento no Congresso pode modificar ou cancelar esses cortes. Mas, entretanto, a campanha presidencial tornou qualquer compromisso impossível e os dois lados têm se apegado a suas posições. Meses se passaram, até a noite da véspera do Ano Novo de 2013, quando um acordo para adiar os cortes automáticos por mais dois meses, até 1; de março, foi acertado.
Apesar da aproximação desta nova data, nem um dos lados cedeu. Barack Obama e os democratas querem mais impostos para os ricos e a aposta é que os cortes nos serviços públicos podem manter a opinião pública a seu lado. Já os republicanos se recusam a tocar nos impostos e consideram que seus adversários tratam de forma "dramática" os possíveis impactos dos cortes orçamentários.