postado em 20/03/2013 12:27
A taxa de inadimplência do comércio varejista avançou 6,65% em fevereiro de 2013, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo informou nesta quarta-feira (20/3) a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A pesquisa também traz boas notícias: o volume de vendas a prazo subiu 11,23% e o cancelamento de registros de inadimplência teve crescimento de 8,5%.
De acordo com o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, o aumento do atraso no pagamento de contas é consequência das medidas de estímulo ao consumo somadas à falta de planejamento do consumidor, que não se programa para comprar. ;Alta empregabilidade, crescimento salarial real, taxa de juros baixa e ampliação da oferta de crédito são fatores que favorecem o consumo. A pesquisa aponta que o consumidor brasileiro, principalmente o das classes mais emergentes, ainda não sabem lidar com a grande oferta de crédito;, comentou.
A pesquisa apontou ainda que o volume de vendas a prazo subiu 11,23% em fevereiro, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O índice é relativo às consultas feitas para compras a prazo e pagamentos em cheque.
Apesar do número positivo, Pellizaro destacou que a alta não pode ser considerada como recuperação do setor. ;Deve ter o crescimento positivo, mas não tão bom. Todas as molas propulsoras apresentam sinais de esgotamento, não tem como empregar mais gente nem aumentar salário sem aumento de produtividade. E a inflação, que continua corroendo o salário do trabalhador, não apresenta nenhum sinal de arrefecimento", comentou.
Segundo a entidade, houve crescimento de 8,5% no cancelamento de registros de inadimplência, utilizando a mesma base de comparação. ;O aumento do número de cancelamentos resulta de uma melhor condição financeira dos consumidores, em função da estabilidade no mercado de trabalho, combinada com aumento dos rendimentos e facilidades de pagamentos proporcionadas pela queda dos juros, o que possibilita que mais consumidores quitem suas pendência junto ao SPC;.
A CNDL considera inadimplência os atrasos de cerca de 30 dias em prestações ou mensalidades de compras no varejo. O levantamento considera mais de 150 milhões de consumidores cadastrados, em 800 mil postos de vendas localizados em todo o país.
De acordo com o presidente da entidade, Roque Pellizzaro Junior, o aumento do atraso no pagamento de contas é consequência das medidas de estímulo ao consumo somadas à falta de planejamento do consumidor, que não se programa para comprar. ;Alta empregabilidade, crescimento salarial real, taxa de juros baixa e ampliação da oferta de crédito são fatores que favorecem o consumo. A pesquisa aponta que o consumidor brasileiro, principalmente o das classes mais emergentes, ainda não sabem lidar com a grande oferta de crédito;, comentou.
A pesquisa apontou ainda que o volume de vendas a prazo subiu 11,23% em fevereiro, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O índice é relativo às consultas feitas para compras a prazo e pagamentos em cheque.
Apesar do número positivo, Pellizaro destacou que a alta não pode ser considerada como recuperação do setor. ;Deve ter o crescimento positivo, mas não tão bom. Todas as molas propulsoras apresentam sinais de esgotamento, não tem como empregar mais gente nem aumentar salário sem aumento de produtividade. E a inflação, que continua corroendo o salário do trabalhador, não apresenta nenhum sinal de arrefecimento", comentou.
Segundo a entidade, houve crescimento de 8,5% no cancelamento de registros de inadimplência, utilizando a mesma base de comparação. ;O aumento do número de cancelamentos resulta de uma melhor condição financeira dos consumidores, em função da estabilidade no mercado de trabalho, combinada com aumento dos rendimentos e facilidades de pagamentos proporcionadas pela queda dos juros, o que possibilita que mais consumidores quitem suas pendência junto ao SPC;.
A CNDL considera inadimplência os atrasos de cerca de 30 dias em prestações ou mensalidades de compras no varejo. O levantamento considera mais de 150 milhões de consumidores cadastrados, em 800 mil postos de vendas localizados em todo o país.