Agência France-Presse
postado em 20/03/2013 18:09
Washington - O banco central americano, Federal Reserve (Fed), anunciou, nesta quarta-feira (20/3), que revisou para baixo sua previsão de crescimento da economia americana para 2013 e manterá sua política de apoio ao crescimento, em um contexto de "riscos de degradação".
Destacando "um retorno ao crescimento econômico moderado após a pausa observada no final do ano passado", o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) continua observando, no entanto, "riscos de degradação das perspectivas econômicas", e reduziu sua previsão de crescimento para os próximos dois anos.
Ao final de uma reunião de dois dias em Washington destinada a avaliar as medidas adotadas, o FOMC - que em dezembro fez do combate ao desemprego sua prioridade - considera que a situação global da economia americana não melhorou o suficiente para que reduza seu apoio, que se traduz em taxas de juros próximas a zero e vultosas compras de títulos do Tesouro para injetar liquidez na economia e manter baixas as taxas futuras.
O produto interno bruto (PIB) do país deverá crescer entre 2,3 e 2,8% em projeção anual no quarto trimestre do exercício fiscal americano (segundo do ano), indicou o Fed, que reduziu em 0,2 ponto o teto de suas previsões publicadas em dezembro (2,3 a 3,0%).
Para 2014, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) prevê um crescimento de entre 2,9 e 3,4% no quarto trimestre, já não mais entre 3,0 e 3,5%.
O FOMC anunciou ter revisado também para baixo sua previsão de desemprego para 2013 e 2014. Esta revisão se explica pelo fato de que a taxa oficial de desemprego caiu mais rapidamente que o previsto desde dezembro, situando-se em 7,7% em fevereiro, nível que corresponde ao limite máximo da faixa de previsão apresentada pelo Fed em dezembro para 2013.
Os dirigentes do Fed estimam que o desemprego deverá cair progressivamente para situar-se entre 7,3 e 7,5% em média no quarto trimestre de 2013; 6,7 a 7,0% um ano depois; e entre 6,0 a 6,5% no final de 2015.
O FOMC se comprometeu a manter a taxa básica do Federal Reserve dentro da faixa de 0 a 0,25%, que se mantém desde dezembro de 2008, "ao menos enquanto a taxa de desemprego se mantiver em 6,5%", se isso não comprometer seu objetivo de inflação a médio prazo (2,0% anual).
No que diz respeito à alta dos preços, os dirigentes do Fed estimam que deverá oscilar entre 1,5-1,6% em 2013; 1,5 a 2,0% em 2014; e 1,7 a 2,0% em 2015.
Levando em conta essas previsões, os documentos do Fed permitem estimar que a maioria dos membros do FOMC preveem que o primeiro aumento da taxa básica deverá ocorrer em 2015.
Como se esperava, o Fed confirmou que continuará as injeções de liquidez no circuito financeiro, a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais, até nova ordem.
Sobre isso, o Comitê modificou levemente sua terminologia, indicando que essas injeções (sob a forma de compra de títulos do Tesouro e títulos ligados aos empréstimos hipotecários) continuarão "até que as perspectivas do mercado de trabalho melhorem de forma acentuada em um contexto de preços estáveis".
Destacando "um retorno ao crescimento econômico moderado após a pausa observada no final do ano passado", o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) continua observando, no entanto, "riscos de degradação das perspectivas econômicas", e reduziu sua previsão de crescimento para os próximos dois anos.
Ao final de uma reunião de dois dias em Washington destinada a avaliar as medidas adotadas, o FOMC - que em dezembro fez do combate ao desemprego sua prioridade - considera que a situação global da economia americana não melhorou o suficiente para que reduza seu apoio, que se traduz em taxas de juros próximas a zero e vultosas compras de títulos do Tesouro para injetar liquidez na economia e manter baixas as taxas futuras.
O produto interno bruto (PIB) do país deverá crescer entre 2,3 e 2,8% em projeção anual no quarto trimestre do exercício fiscal americano (segundo do ano), indicou o Fed, que reduziu em 0,2 ponto o teto de suas previsões publicadas em dezembro (2,3 a 3,0%).
Para 2014, o Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC) prevê um crescimento de entre 2,9 e 3,4% no quarto trimestre, já não mais entre 3,0 e 3,5%.
O FOMC anunciou ter revisado também para baixo sua previsão de desemprego para 2013 e 2014. Esta revisão se explica pelo fato de que a taxa oficial de desemprego caiu mais rapidamente que o previsto desde dezembro, situando-se em 7,7% em fevereiro, nível que corresponde ao limite máximo da faixa de previsão apresentada pelo Fed em dezembro para 2013.
Os dirigentes do Fed estimam que o desemprego deverá cair progressivamente para situar-se entre 7,3 e 7,5% em média no quarto trimestre de 2013; 6,7 a 7,0% um ano depois; e entre 6,0 a 6,5% no final de 2015.
O FOMC se comprometeu a manter a taxa básica do Federal Reserve dentro da faixa de 0 a 0,25%, que se mantém desde dezembro de 2008, "ao menos enquanto a taxa de desemprego se mantiver em 6,5%", se isso não comprometer seu objetivo de inflação a médio prazo (2,0% anual).
No que diz respeito à alta dos preços, os dirigentes do Fed estimam que deverá oscilar entre 1,5-1,6% em 2013; 1,5 a 2,0% em 2014; e 1,7 a 2,0% em 2015.
Levando em conta essas previsões, os documentos do Fed permitem estimar que a maioria dos membros do FOMC preveem que o primeiro aumento da taxa básica deverá ocorrer em 2015.
Como se esperava, o Fed confirmou que continuará as injeções de liquidez no circuito financeiro, a um ritmo de 85 bilhões de dólares mensais, até nova ordem.
Sobre isso, o Comitê modificou levemente sua terminologia, indicando que essas injeções (sob a forma de compra de títulos do Tesouro e títulos ligados aos empréstimos hipotecários) continuarão "até que as perspectivas do mercado de trabalho melhorem de forma acentuada em um contexto de preços estáveis".