Economia

Vendas de materiais de construção crescem 2,8% no primeiro bimestre

A estimativa de crescimento do setor em 2013 é 4,5%, segundo a Abramat. No entanto, a previsão é baseada na manutenção da política de estímulo ao consumo das famílias e da manutenção dos níveis de emprego e renda

postado em 21/03/2013 15:48
São Paulo ; O faturamento das vendas da indústria de materiais de construção apresentou queda de 4,8% em fevereiro na comparação com janeiro. Com relação a fevereiro de 2012, houve ligeiro declínio: 0,7%. No acumulado do ano, no entanto, o faturamento aumentou 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21/3), são da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

;O resultado de fevereiro foi prejudicado pelo menor número de dias úteis. Por isso, nota-se que o resultado acumulado nos dois primeiros meses de 2013, comparado ao mesmo período do ano passado, foi inferior ao crescimento previsto para o ano;, comenta presidente da Abramat, Walter Cover.



Em fevereiro, o faturamento das vendas dos materiais básicos - tijolos, telhas e canos, entre outros - apresentou queda de 7,8% em relação ao mês anterior. Em comparação com fevereiro de 2012, apresentou declínio de 2,6%. No acumulado dos dois primeiros meses, houve crescimento de 1,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o faturamento das vendas dos materiais de acabamento apresentou crescimento de 2,6% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação com o mês de janeiro ficou estável. No acumulado do primeiro bimestre, houve crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

A estimativa de crescimento do setor em 2013 é 4,5%, segundo a Abramat. No entanto, a previsão é baseada na manutenção da política de estímulo ao consumo das famílias e da manutenção dos níveis de emprego e renda.

A entidade ressalta que, além disso, a estimativa só será efetivada se houver medidas de estímulos como a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelos estados e o aumento dos investimentos em infraestrutura, como as previstas nas concessões de rodovias, portos e aeroportos.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação