postado em 25/03/2013 13:50
O programa de resgate do Chipre, se for ;devidamente aplicado;, vai ajudar a restaurar a viabilidade da economia do país, avaliou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Ele disse estar confiante no sucesso do acordo, acertado na madrugada nesta segunda-feira (25/3), após quase 12 horas de negociações com ministros das Finanças da zona euro. Durão Barroso acredita, no entanto, que é cedo para estimar os impactos macroeconômicos que serão gerados.
Pelo programa de resgate, o governo do Chipre poderá receber empréstimo de até 10 bilhões de euros da Troika - formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comunidade Europeia (CE).
Segundo as autoridades, a medida dá alívio à União Europeia. A saída da zona do euro e a perda de confiança no sistema bancário podem ser fatais para os países do Sul da Europa, como Portugal, que está sob intervenção da Troika desde abril de 2011.
O presidente da Comissão Europeia também anunciou, em declaração feita hoje (25), em Bruxelas, a criação de um grupo de trabalho que apoiará as autoridades cipriotas. O grupo será coordenado pelo comissário europeu para assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, e trabalhará em Bruxelas, além de contar com uma equipe em Nicósia, capital cipriota. Ainda segundo José Manuel Durão Barroso, o grupo apresentará à Comissão Europeia e às autoridades do Chipre relatórios trimestrais sobre a evolução do programa.
Os principais líderes políticos cipriotas avaliam que o acordo alcançado em Bruxelas é um mal menor diante do risco de falência do país. O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse estar satisfeito com o resultado das negociações.
Em comunicado, o presidente da comissão parlamentar de Finanças, Nikos Papadopulos, do partido social-democrata Diko, destacou que a medida é um acordo doloroso, que vai mudar o cotidiano no Chipre, mas enfatizou que, a partir de hoje, o país precisa demonstrar que é capaz de fazer o melhor, ;com o apoio da qualidade da nossa mão de obra e da exploração das nossas riquezas naturais;.
Pelo acordo, os pequenos depositantes cipriotas ficarão protegidos, mas haverá cortes para os grandes depósitos, em patamar que deverá ser fixado nas próximas semanas, conforme informou o presidente do Eurogrupo, formado pelos ministros das Finanças dos 17 países da zona do euro, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), Jeroen Dijsselbloem.
O porta-voz do governo do Chipre, Christos Stylianides, disse que os depósitos de mais de 100 mil euros do Banco do Chipre deverão pagar uma taxa de "cerca de 30%".
O Banco Laiki, segundo maior do país, será liquidado e os ativos de 9 milhões de euros serão levados para o Banco do Chipre, a maior instituição financeira do país, que será estruturado conforme futuras exigências dos credores.
O país é conhecido como um dos paraísos fiscais da Europa, utilizado especialmente por empresas e grandes depositantes individuais russos.
Pelo programa de resgate, o governo do Chipre poderá receber empréstimo de até 10 bilhões de euros da Troika - formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comunidade Europeia (CE).
Segundo as autoridades, a medida dá alívio à União Europeia. A saída da zona do euro e a perda de confiança no sistema bancário podem ser fatais para os países do Sul da Europa, como Portugal, que está sob intervenção da Troika desde abril de 2011.
O presidente da Comissão Europeia também anunciou, em declaração feita hoje (25), em Bruxelas, a criação de um grupo de trabalho que apoiará as autoridades cipriotas. O grupo será coordenado pelo comissário europeu para assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, e trabalhará em Bruxelas, além de contar com uma equipe em Nicósia, capital cipriota. Ainda segundo José Manuel Durão Barroso, o grupo apresentará à Comissão Europeia e às autoridades do Chipre relatórios trimestrais sobre a evolução do programa.
Os principais líderes políticos cipriotas avaliam que o acordo alcançado em Bruxelas é um mal menor diante do risco de falência do país. O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, disse estar satisfeito com o resultado das negociações.
Em comunicado, o presidente da comissão parlamentar de Finanças, Nikos Papadopulos, do partido social-democrata Diko, destacou que a medida é um acordo doloroso, que vai mudar o cotidiano no Chipre, mas enfatizou que, a partir de hoje, o país precisa demonstrar que é capaz de fazer o melhor, ;com o apoio da qualidade da nossa mão de obra e da exploração das nossas riquezas naturais;.
Pelo acordo, os pequenos depositantes cipriotas ficarão protegidos, mas haverá cortes para os grandes depósitos, em patamar que deverá ser fixado nas próximas semanas, conforme informou o presidente do Eurogrupo, formado pelos ministros das Finanças dos 17 países da zona do euro, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI), Jeroen Dijsselbloem.
O porta-voz do governo do Chipre, Christos Stylianides, disse que os depósitos de mais de 100 mil euros do Banco do Chipre deverão pagar uma taxa de "cerca de 30%".
O Banco Laiki, segundo maior do país, será liquidado e os ativos de 9 milhões de euros serão levados para o Banco do Chipre, a maior instituição financeira do país, que será estruturado conforme futuras exigências dos credores.
O país é conhecido como um dos paraísos fiscais da Europa, utilizado especialmente por empresas e grandes depositantes individuais russos.