Economia

Banco do Brics deverá criar mecanismos de apoio mútuo para emergentes

Segundo Dilma, o banco é um esforço para instituir mecanismos mútuos de apoio. Cada país que integra o Brics deverá destinar US$ 10 bilhões para formar o capital inicial do banco, que deverá chegar a US$ 50 bilhões

postado em 27/03/2013 09:47
Presidente conversa com representantes de outros países durante 5ª Cúpula do Bric
A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta quarta-feira (27/3) que a criação do banco do Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul) vai colaborar para o desenvolvimento da região e dos países emergentes. Ela discursou duas vezes nesta quarta-feira, na 5; Cúpula do Brics , em Durban, na África do Sul. Segundo Dilma, o banco é um esforço para instituir mecanismos mútuos de apoio.

;É um banco talhado para as nossas necessidades. Temos de estreitar laços e criar mecanismos de apoio mútuos;, destacou a presidenta. ;É um mecanismo de estabilidade que pode criar linhas recíprocas de crédito, fortalecendo a solidez do mercado internacional.;



[SAIBAMAIS]A instituição bancária terá os mesmos moldes do Banco Mundia (Bird). Cada país que integra o Brics deverá destinar US$ 10 bilhões para formar o capital inicial do banco, que deverá chegar a US$ 50 bilhões. O banco centrará as ações no financiamento de infraestrutura e atuará em concorrência direta com o Bird.

A ideia é que a nova instituição bancária seja uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Dilma destacou também a importância de manter uma posição de otimismo, mesmo diante das dificuldades causadas pela crise econômica internacional, que atinge principalmente os 17 países da zona do euro.

;Devemos ter o otimismo e o dinamismo, reiterar a confiança e manter uma atitude contra o pessimismo e a inércia que atingem outras regiões. Vamos responder a essa crise com vigor;, disse a presidenta que também elogiou a criação de um fundo para ajudar os países emergentes.

A proposta é criar um fundo, estimado em US$ 100 bilhões, para ajudar países emergentes com problemas financeiros.

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