Economia

Aos 48 anos, Banco Central nunca esteve tão desacreditado no mercado

Depois da divulgação do último Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada, analistas avaliam que a autoridade monetária não persegue mais um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano

postado em 31/03/2013 07:12
Jenkiel Santos não acredita que instituição vise a meta de inflação de 4,5%

Aos 48 anos, completados hoje, o Banco Central nunca esteve tão desacreditado no mercado. Depois da divulgação do último Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada, analistas avaliam que a autoridade monetária não persegue mais um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano. O objetivo teria migrado para um valor mais próximo de 6,5%, o limite máximo definido pelo Conselho Monetário Nacional. E pior, analistas acreditam que, para acomodar esse novo nível de carestia, o governo pode até mesmo ampliar o teto da meta de inflação para 7% ou 7,5%.

Leia mais notícias em Economia

Apesar do tom mais duro adotado no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e no Relatório, o BC tem passado a analistas a impressão de estar de mãos atadas para agir contra a alta de preços. A instituição, inclusive, deixou de prever prazos para que a carestia volte ao centro da meta. O diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton Araújo, chegou a afirmar que esperar a convergência do IPCA para 4,5% ainda este ano seria ;irrealista;.

Depois da divulgação do último Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada, analistas avaliam que a autoridade monetária não persegue mais um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,5% no ano

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação