Nicósia - O ministro cipriota das Finanças, Michalis Sarris, anunciou nesta terça-feira (sua renúncia, motivada pelo fato de que presidiu até agosto de 2012 o Banco Laiki, instituição que foi liquidada no âmbito do plano de resgate econômico da ilha.
Sarris indicou aos jornalistas que havia decidido deixar o cargo, já que a investigação aberta para determinar as causas da crise bancária deve analisar o período no qual dirigiu este banco, o segundo maior do país, agora em fase de liquidação.
Sua renúncia foi aceita pelo presidente Nicos Anastasiadis. Sarris será substituído pelo ministro do Trabalho, Haris Georgiades.
A saída de Sarris do governo ocorre no mesmo dia em que o Chipre instaurou uma comissão de investigação para determinar as responsabilidades, inclusive penais, dos crimes de abuso de informação privilegiada ou de favoritismo, na crise bancária que derrubou a economia deste país da Eurozona.
À beira da quebra, o Chipre obteve no dia 25 de março um resgate internacional de 10 bilhões de euros em troca de uma reestruturação de seu sistema bancário.