Economia

Preço do petróleo fecha em alta em Nova York, a US$ 94,20 o barril

Petróleo encerrou a jornada em alta, impulsionado pela desvalorização do dólar

Agência France-Presse
postado em 09/04/2013 17:45

Nova York - O preço do petróleo encerrou a jornada desta terça-feira (9/4) em alta em Nova York, impulsionado pela desvalorização do dólar, que favoreceu a compra de ativos cotados em dólares em um mercado que espera os dados semanais sobre as reservas de cru nos Estados Unidos.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em maio subiu 84 centavos, a 94,20 dólares, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 16h00 GMT (13h00 de Brasília), o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio valia 105,14 dólares na Intercontinental Exchange (ICE) de Londres, 48 centavos acima do fechamento de segunda-feira.

"A queda do dólar frente às principais moedas estimulou o mercado de energia", segundo Robert Yawger, da Mizuho Securities USA. Esta evolução da moeda americana tem tendência a favorecer a aquisição de produtos vendidos em dólares para os investidores dotados de outras moedas.

O aumento do preço do cru foi alimentado também pela "divulgação de uma inflação na China menos elevada do que o esperado pelo mercado", e que em março se situou em 2,1% em relação a março do ano anterior, observou Bartt Melek, de TD Securities.


Mas os investidores se mantêm prudentes antes da divulgação dos dados semanais do Departamento americano de Energia (DoE) sobre as reservas de petróleo nos Estados Unidos.

[SAIBAMAIS] As autoridades americanas "provavelmente indicarão um novo aumento das reservas, que atingiriam seus níveis mais altos em 22 anos", destacou Matt Smith, da Schneider Electric.

Segundo analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires, o DoE anunciará um aumento de 1,2 milhão de barris de reservas de petróleo na semana que terminou em 5 de abril.

Já as reservas de gasolina da maior economia mundial podem ter perdido 1,5 milhão de barris e as de produtos destilados (entre eles as de gasoil e combustível para calefação) teriam registrado uma queda de 900.000 barris.

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