Agência France-Presse
postado em 15/04/2013 12:05
A taxa básica de juros, a Selic, deve ser mantida em 7,25% ao ano, na reunião desta semana do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Essa é a expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC, semanalmente. A reunião do Copom está marcada para esta terça-feira (16/4) e quarta-feira.
A projeção de que a Selic será mantida no atual patamar, neste mês, é a mesma há 25 semanas. Entretanto, de acordo com a mediana das expectativas das instituições financeiras, em maio, a Selic deve subir para 7,75% ao ano, contra a estimativa anterior de 7,5%. Ao final de 2013, a taxa básica deve chegar a 8,5% ao ano, a mesma expectativa para o fim de 2014.
A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação, que está em alta no país. No último dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado no sistema de metas de inflação, chegou a 6,59%, em 12 meses encerrados em março. O índice ficou acima do teto da meta de inflação para o ano que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC fazer com que a inflação termine, este ano, dentro da meta de inflação.
De acordo com as projeções do mercado financeiro, o IPCA deve fechar este ano acima do centro da meta, mas abaixo do limite superior. A estimativa é que o índice fique em 5,68%, contra 5,7% previstos na pesquisa da semana passada. Para 2014, permanece a estimativa de 5,7%.
Segundo avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil, a inflação não deve fugir do controle, mas arrefecer nos próximos meses, apesar de ficar acima do centro da meta.
O Copom eleva os juros para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda. Quando a procura por bens e serviços aumenta, há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é que os preços aumentem.
O comitê não muda os juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços. Ou ainda reduzir a taxa Selic se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem reiterado que a instituição não é tolerante com a inflação e que está atentamente monitorando os indicadores para tomar decisão.
Na ata da última reunião do Copom, em março, o colegiado informou que a dinâmica desfavorável da inflação pode não ser um fenômeno temporário, mas uma eventual acomodação da inflação em patamar mais elevado. O comitê ponderou, entretanto, que incertezas remanescentes ; de origem externa e interna ; cercam o cenário prospectivo e recomendam cautela na definição da Selic.
A projeção de que a Selic será mantida no atual patamar, neste mês, é a mesma há 25 semanas. Entretanto, de acordo com a mediana das expectativas das instituições financeiras, em maio, a Selic deve subir para 7,75% ao ano, contra a estimativa anterior de 7,5%. Ao final de 2013, a taxa básica deve chegar a 8,5% ao ano, a mesma expectativa para o fim de 2014.
A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação, que está em alta no país. No último dia 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado no sistema de metas de inflação, chegou a 6,59%, em 12 meses encerrados em março. O índice ficou acima do teto da meta de inflação para o ano que é 6,5%. O centro da meta é 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Cabe ao BC fazer com que a inflação termine, este ano, dentro da meta de inflação.
De acordo com as projeções do mercado financeiro, o IPCA deve fechar este ano acima do centro da meta, mas abaixo do limite superior. A estimativa é que o índice fique em 5,68%, contra 5,7% previstos na pesquisa da semana passada. Para 2014, permanece a estimativa de 5,7%.
Segundo avaliação de especialistas consultados pela Agência Brasil, a inflação não deve fugir do controle, mas arrefecer nos próximos meses, apesar de ficar acima do centro da meta.
O Copom eleva os juros para estimular a poupança e conter a expansão excessiva da demanda. Quando a procura por bens e serviços aumenta, há dificuldade da indústria, do comércio e do setor de serviços de suprir os consumidores na mesma proporção do aumento da demanda. Com isso, a tendência é que os preços aumentem.
O comitê não muda os juros básicos quando acredita que o patamar da taxa é suficiente para gerar equilíbrio entre o que se produz, o que se compra e os preços. Ou ainda reduzir a taxa Selic se o objetivo for aquecer o mercado consumidor e estimular a atividade econômica.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, tem reiterado que a instituição não é tolerante com a inflação e que está atentamente monitorando os indicadores para tomar decisão.
Na ata da última reunião do Copom, em março, o colegiado informou que a dinâmica desfavorável da inflação pode não ser um fenômeno temporário, mas uma eventual acomodação da inflação em patamar mais elevado. O comitê ponderou, entretanto, que incertezas remanescentes ; de origem externa e interna ; cercam o cenário prospectivo e recomendam cautela na definição da Selic.