Economia

Queda nas importações ajuda superavit de US$ 627 milhões na balança

No mês, as exportações somaram US$ 9,509 bilhões e as importações, U$S 8,571 bilhões

Rosana Hessel
postado em 15/04/2013 17:12
A balança comercial brasileira registrou um superavit de US$ 627 milhões na segunda semana de abril, graças, em parte, à queda de 7,6% nas importações em relação à semana anterior. Entre os dias 8 a 14 de abril, as exportações somaram R$ 4,744 bilhões no período (US$ 4,765 bilhões de 1 a 7 de abril) e as importações, US$ 4,117 bilhões (US$ 4,765 bilhões de 1 a 7 de abril).

No mês, as exportações somaram US$ 9,509 bilhões e as importações, U$S 8,571 bilhões. O saldo foi positivo, em US$ 938 milhões. No ano, as exportações totalizaram US$ 60,345 bilhões, as importações, US$ 64,563 bilhões, e o deficit continua alto, em US$ 4,218 bilhões, ainda um dos maiores da história.



A queda de 7,6% das importações foi explicada, principalmente, pelo recuo nas compras de combustíveis e lubrificantes, aparelhos eletroeletrônicos, veículos automóveis e partes, químicos orgânicos e inorgânicos e adubos e fertilizantes, informou o órgão. No comparativo com abril do ano passado, por exemplo, o tombo das importações de combustíveis e lubrificantes foi de 69,9% e as de cobre e demais produtos, de 32,6% e aeronaves e partes, de 8,6%.

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), a média das exportações na segunda semana ficou em US$ 948,8 milhões, 0,4% abaixo da média de US$ 953 milhões da semana anterior. Um dos motivos destacados foi a queda nos embarques de produtos básicos (de 1,4%, de US$ 498,1 milhões para US$ 491,0 milhões, por conta, principalmente, de minério de ferro, carne de frango, bovina e suína e farelo de soja).

As vendas de produtos semimanufaturados cresceram 3,4%, de US$ 110,6 milhões para US$ 114,4 milhões no mesmo período, motivado pelo aumento nas vendas de açúcar em bruto, celulose e alumínio em bruto. Os manufaturados tiveram aumento de 2,9% nos embarques, passando de US$ 319,8 milhões para US$ 329,2 milhões. Automóveis, açúcar refinado, hidrocarbonetos, veículos de carga e etanol foram os destaques.

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