postado em 18/04/2013 07:49
Depois de 20 meses de afrouxamento monetário, o em 0,25 ponto percentual, de 7,25% (o menor nível da história) para 7,50% ao ano. A decisão revelou divisão no Comitê de Política Monetária (Copom) e alimentou a expectativa de especialistas de que o arrocho deverá terminar em maio, com mais uma alta de 0,25 ou 0,50 ponto. Até lá, o BC terá uma série de indicadores de inflação e de atividade para avaliar melhor os rumos da Selic. A tendência é de ver reajustes menores de preços e crescimento econômico menor do que o esperado. O cenário central do banco, porém, é de quatro altas seguidas de 0,25 ponto cada, com a taxa básica cravando 8,25%.Dois dos oito diretores do BC, Aldo Luiz Mendes (Política Monetária) e Luiz Awazu Pereira (Assuntos Internacionais) votaram pela manutenção da Selic em 7,25%. Mas prevaleceu a posição de que a instituição precisava agir, diante da resistência da inflação. Na semana passada, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estourou o teto da meta, de 6,5%, ao bater em 6,59%, fato que levantou uma série de questionamentos sobre o real compromisso do governo em manter o custo de vida sob controle. São os mais pobres, os principais prejudicados pela carestia, pois os alimentos consomem a maior parte do orçamento desse contigente que, em grande maioria, vota na presidente Dilma Rousseff.