Economia

Petróleo sobe em Nova York, a 87,73 dólares o barril

O barril de "light sweet crude" com entrega em maio subiu 1,05 dólar a 87,73 dólares no New York Mercantile Exchange

Agência France-Presse
postado em 18/04/2013 17:49
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo em Nova York registraram alta nesta quinta-feira, impulsionados por um movimento técnico do mercado após as fortes perdas das últimas sessões, apesar de o mercado continuar preocupado com a força da demanda mundial.

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em maio subiu 1,05 dólar a 87,73 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com entrega em junho fechou a 99,13 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma alta de 1,44 dólar em relação ao fechamento de quarta-feira.

"Em termos gerais, o mercado continua frágil (...), mas os preços não podem continuar caindo todos os dias", destacou Ray Carbone, operador da Paramount Options..

O mercado petrolífero perdeu quase 8 dólares na última semana, chegando a cair mais de 2 dólares em um mesmo dia.



"As preocupações sobre a demanda após a publicação de dados sombrios (na segunda e na terça-feira) nos Estados Unidos e na China, os dois maiores consumidores de petróleo do mundo, além do aumento da produção, continuam afetando negativamente o ânimo dos operadores", destacaram os analistas de Commerzbank.

Os indicadores desta quinta-feira nos Estados Unidos também não reanimaram os investidores: a atividade industrial da região da Filadélfia registrou desaceleração em abril, enquanto o índice do Conference Board, que permite ter uma ideia da conjuntura nos meses subsequentes a sua divulgação, caiu depois de três meses em alta.

Apesar de os novos pedidos de seguro desemprego subiram levemente nos Estados Unidos na semana passada, após ter registrado uma queda nos primeiros dias de abril, "o desemprego continua em um nível aceitável", disse John Kilduff, de Again Capital.

Além disso, os preços foram impulsionados pela queda do dólar frente às principais divisas, o que favorece as compras de petróleo cotado em dólares.

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