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Economia

Com o aumento da Selic, custo de vida vira tormento para o brasileiro

Inflação em alta obriga famílias a rever hábitos de consumo e a cortar despesas para preservar o orçamento doméstico

Não está fácil para ninguém manter as contas em ordem nestes primeiros meses de 2013. A educação dos filhos encareceu de novo. A gasolina chegou à casa dos R$ 3. A Lei das Domésticas deixou patrões e o bolso deles em polvorosa. E ela, a inflação, voltou: derrubou as vendas do varejo, aumentou os custos da indústria, obrigou o governo a subir os juros e encolheu o poder de compra das famílias. A sensação de que o salário encurtou preocupa os brasileiros.

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Enquanto o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, nega ;dourar a pílula; da inflação, e a presidente Dilma Rousseff promete intolerância com o repique de preços, a classe média se aperta para tentar pagar as faturas do mês e não se afundar em dívidas. O índice de endividamento dos lares atingiu 69,2%, o maior nível desde julho de 2011, segundo dados divulgados na semana passada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).