postado em 25/04/2013 06:05
Os esforços da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para conter os abusos dos planos de saúde não intimidaram as empresas. Das 29 operadoras que tiveram as vendas de convênios suspensas entre setembro e dezembro do ano passado, 17 não apresentaram melhora e continuam proibidas de atuar. Oito delas, inclusive, devem sair do mercado nos próximos meses e duas estão sob intervenção. Quase 1,8 milhão de beneficiários estão sendo prejudicados pela má prestação de serviços, segundo levantamento do Correio.Os números expressivos de reclamações levaram a ANS a apertar o cerco às operadoras. Agora, além da obediência aos prazos para marcação de consultas, exames e cirurgias ; de três, sete e 21 dias, respectivamente ;, aquelas que negarem, irregularmente, a cobertura de serviços, descumprirem rol de procedimentos e período de carência, restringirem a rede de atendimento e dificultarem o reembolso e o mecanismo de autorização também poderão ter a comercialização de planos proibida. Os novos convênios suspensos serão anunciados em julho.