postado em 26/04/2013 19:42
A Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) contestou, em nota, a validade dos exames holandeses que ocasionaram o bloqueio de duas cargas de carne brasileira no porto de Roterdam, na Holanda após exames detectarem a presença da bactéria Escherichia coli. A Abiec informa que as cargas interceptadas não serão necessariamente devolvidas e passarão por análises mais aprofundadas na Holanda.
A nota da Abiec informou que a Holanda mudou sua metodologia e ampliou o escopo das análises relativas à Escherichia coli após um grave surto ocorrido na Europa no ano passado, em que mortes e problemas de saúde foram registrados pelo consumo de verduras contaminadas pela bactéria. A associação contesta a validade dos exames holandeses e diz que a nova metodologia "não é harmonizada entre os países da União [Europeia] e não tem bases científicas sólidas".
O bloqueio foi notificado no Sistema de Alerta Rápido para Alimentos da União Europeia (Rasff). Segundo as autoridades holandesa, as variantes da Escherichia coli encontradas não são altamente patogênicas, mas obrigam a interditar a comercialização dos carregamentos, que somam 35 toneladas. Anteriormente, dois outros carregamentos do Brasil haviam sido interceptados, em 19 de fevereiro e 10 de abril deste ano pela presença da mesma bactéria.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não foi oficialmente informado do bloqueio, e que só se manifestará após ser formalmente comunicado.
A nota da Abiec informou que a Holanda mudou sua metodologia e ampliou o escopo das análises relativas à Escherichia coli após um grave surto ocorrido na Europa no ano passado, em que mortes e problemas de saúde foram registrados pelo consumo de verduras contaminadas pela bactéria. A associação contesta a validade dos exames holandeses e diz que a nova metodologia "não é harmonizada entre os países da União [Europeia] e não tem bases científicas sólidas".
O bloqueio foi notificado no Sistema de Alerta Rápido para Alimentos da União Europeia (Rasff). Segundo as autoridades holandesa, as variantes da Escherichia coli encontradas não são altamente patogênicas, mas obrigam a interditar a comercialização dos carregamentos, que somam 35 toneladas. Anteriormente, dois outros carregamentos do Brasil haviam sido interceptados, em 19 de fevereiro e 10 de abril deste ano pela presença da mesma bactéria.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, por meio de sua assessoria de comunicação, que não foi oficialmente informado do bloqueio, e que só se manifestará após ser formalmente comunicado.