Agência France-Presse
postado em 27/04/2013 09:38
Bruxelas - Os governos dos países da União Europeia vão muito longe na política de austeridade, afirmou o presidente do Parlamento Europeu, o social-democrata alemão Martin Schulz, em uma entrevista ao jornal belga L;Echo.
"A nível nacional, estamos indo longe demais na política de austeridade. O argumento que consiste em dizer que com a redução dos orçamentos públicos volta a confiança dos investidores é manifestamente falso", afirma Schulz, em pleno debate entre defensores da austeridade e ativistas da reativação econômica, em um contexto de recessão e forte desemprego na Europa.
Leia mais notícias em Economia
Para Schulz, "nenhuma economia se recupera se não existe uma reativação econômica com investimentos estratégicos".
Ao comentar a posição da chanceler alemã Angela Merkel que defende a ortodoxia orçamentária, Schulz destacou que ela não pode ser acusada de decidir sozinha, "pois existem outros 26 dirigentes ao redor da mesa" e no Conselho Europeu a Alemanha "tem apenas um voto".
Em entrevista ao jornal La Libre Belgique, o primeiro-ministro belga Elio Di Rupo defende a mesma tese.
"A austeridade prejudica a saúde e nos próximos meses teremos que trabalhar dentro da União Europeia para modificar a tendência", afirma.
"A nível nacional, estamos indo longe demais na política de austeridade. O argumento que consiste em dizer que com a redução dos orçamentos públicos volta a confiança dos investidores é manifestamente falso", afirma Schulz, em pleno debate entre defensores da austeridade e ativistas da reativação econômica, em um contexto de recessão e forte desemprego na Europa.
Leia mais notícias em Economia
Para Schulz, "nenhuma economia se recupera se não existe uma reativação econômica com investimentos estratégicos".
Ao comentar a posição da chanceler alemã Angela Merkel que defende a ortodoxia orçamentária, Schulz destacou que ela não pode ser acusada de decidir sozinha, "pois existem outros 26 dirigentes ao redor da mesa" e no Conselho Europeu a Alemanha "tem apenas um voto".
Em entrevista ao jornal La Libre Belgique, o primeiro-ministro belga Elio Di Rupo defende a mesma tese.
"A austeridade prejudica a saúde e nos próximos meses teremos que trabalhar dentro da União Europeia para modificar a tendência", afirma.