Agência France-Presse
postado em 02/05/2013 14:51
BRATISLAVA - Os títulos emitidos ou garantidos pelo Chipre poderão servir novamente de garantia nas operações de refinanciamento tanto para o Banco Central Europeu como para os bancos centrais nacionais na zona do euro, anunciou nesta quinta-feira (2/5) a instituição de Frankfurt.
"Os instrumentos de dívida emitidos ou integralmente garantidos pela República do Chipre que respondam a todos os outros critérios de elegibilidade poderão ser elegíveis como garantia para as necessidades das operações de crédito no Eurosistema", declarou a instituição monetária em um comunicado.
Esta medida foi tomada após a decisão do BCE, nesta quinta-feira, de aumentar o limite mínimo de qualificação de títulos depositados em garantia para os institutos de crédito em troca de créditos pelos bancos centrais da zona do euro, informou à AFP um porta-voz do BCE.
O BCE disse ter levado em conta o acordo entre o governo cipriota e a Comissão Europeia, que prevê a concessão de crédito de 10 bilhões de euros da UE e do Fundo Monetário Internacional ao Chipre, que deve adotar uma série de medidas de austeridade.
O plano prevê uma contribuição de 13 bilhões de euros da ilha, que será traduzido na liquidação do segundo banco do país, o Laiki.
"O conselho de diretores (do BCE) considera que o programa é apropriado", disse o BCE, antes de acrescentar que sua decisão sobre a dívida grega entrará em vigor dia 9 de maio.
"Os instrumentos de dívida emitidos ou integralmente garantidos pela República do Chipre que respondam a todos os outros critérios de elegibilidade poderão ser elegíveis como garantia para as necessidades das operações de crédito no Eurosistema", declarou a instituição monetária em um comunicado.
Esta medida foi tomada após a decisão do BCE, nesta quinta-feira, de aumentar o limite mínimo de qualificação de títulos depositados em garantia para os institutos de crédito em troca de créditos pelos bancos centrais da zona do euro, informou à AFP um porta-voz do BCE.
O BCE disse ter levado em conta o acordo entre o governo cipriota e a Comissão Europeia, que prevê a concessão de crédito de 10 bilhões de euros da UE e do Fundo Monetário Internacional ao Chipre, que deve adotar uma série de medidas de austeridade.
O plano prevê uma contribuição de 13 bilhões de euros da ilha, que será traduzido na liquidação do segundo banco do país, o Laiki.
"O conselho de diretores (do BCE) considera que o programa é apropriado", disse o BCE, antes de acrescentar que sua decisão sobre a dívida grega entrará em vigor dia 9 de maio.