Agência France-Presse
postado em 04/05/2013 10:54
BERLIM - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, saiu em defesa da chanceler alemã, Angela Merkel, diante das críticas à política de austeridade promovidas por ela, em particular vindas dos países do sul da Europa, em uma entrevista que será publicada no domingo.
"O que acontece na França ou em Portugal não é culpa de Merkel ou da Alemanha. Cada um teria que varrer diante de sua porta. Há muito a ser feito", disse Barroso em uma entrevista concedida à revista Welt am Sonntag, que teve seu conteúdo apresentado à imprensa.
"As decisões no Eurogrupo são adotadas por unanimidade. É totalmente injusto apresentar essas medidas como se apenas um país ou somente uma instituição as impusesse. Eu também sou vítima dessas tentativas, também me fazem de bode expiatório", declarou o conservador português.
"O que acontece na França ou em Portugal não é culpa de Merkel ou da Alemanha. Cada um teria que varrer diante de sua porta. Há muito a ser feito", disse Barroso em uma entrevista concedida à revista Welt am Sonntag, que teve seu conteúdo apresentado à imprensa.
"As decisões no Eurogrupo são adotadas por unanimidade. É totalmente injusto apresentar essas medidas como se apenas um país ou somente uma instituição as impusesse. Eu também sou vítima dessas tentativas, também me fazem de bode expiatório", declarou o conservador português.
"Esta crise e os problemas que causa não são resultado da política alemã ou culpa da UE. São o resultado de uma política de gastos excessivos, de falta de competitividade e da atuação irresponsável nos mercados financeiros", acrescentou.
Barroso aproveitou para agradecer a Alemanha por sua atitude. "A chanceler Merkel é, com certeza, uma das personalidades que melhor compreende o que ocorre".
Os europeus estão divididos sobre o caminho a seguir em meio ao crescente descontentamento popular suscitado pelas políticas de austeridade promovidas por Merkel, e que são acusadas de agravar a recessão.
No dia 23 de abril, Barroso acabou admitindo que a austeridade a qualquer preço não é a panaceia, embora não tenha questionado a política de luta contra os déficit públicos.
Barroso aproveitou para agradecer a Alemanha por sua atitude. "A chanceler Merkel é, com certeza, uma das personalidades que melhor compreende o que ocorre".
Os europeus estão divididos sobre o caminho a seguir em meio ao crescente descontentamento popular suscitado pelas políticas de austeridade promovidas por Merkel, e que são acusadas de agravar a recessão.
No dia 23 de abril, Barroso acabou admitindo que a austeridade a qualquer preço não é a panaceia, embora não tenha questionado a política de luta contra os déficit públicos.