postado em 07/05/2013 17:05
A presidente Dilma Rousseff parabenizou nesta terça-feira (7/5) o embaixador Roberto Carvalho de Azevêdo pela eleição para a diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). O brasileiro disputou com o mexicano Herminio Blanco, e assume o cargo no dia 31 de agosto, substituindo o francês Pascal Lamy.Dilma telefonou para Azevêdo por volta das 15h, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, e manifestou a satisfação pela escolha do brasileiro para liderar a OMC em um momento no qual o mundo se recupera da crise financeira de 2008.
[SAIBAMAIS] ;Ainda sofrendo os efeitos da crise mundial iniciada em 2008, caberá à OMC nos próximos anos dar um novo, equilibrado e vigoroso impulso ao comércio mundial, fundamental para que a economia global entre em um novo período de crescimento e justiça social;, diz a nota assinada pela presidente.
Elz diz que governo brasileiro reitera que a apresentação do nome de Roberto Azevêdo para a eleição levou em conta ;sua experiência e compromisso; para levar a OMC ;na direção de um ordenamento econômico mundial mais dinâmico e justo;.
Na nota, a presidenta agradece o apoio recebido pelo candidato brasileiro de governos de todo o mundo em todas as etapas da votação. ;Essa não é uma vitória do Brasil, nem de um grupo de países, mas da Organização Mundial do Comércio;.
A OMC ainda não divulgou o número de votos recebido por Azevêdo, mas a estimativa é que o brasileiro tenha tido entre 90 e 95 votos. Para ser eleito, eram necessários 80 votos. A última etapa da votação foi a mais apertada, mas o brasileiro obteve votações expressivas nas rodadas anteriores, o que foi levado em conta pela organização na decisão final.
O embaixador está diretamente envolvido em assuntos econômicos e comerciais há mais de 20 anos. Desde 2008, ele é representante permanente do Brasil na OMC.
Diplomata de carreira, Roberto Azevêdo foi chefe do Departamento Econômico do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, de 2005 a 2006, e chefiou a delegação brasileira nas negociações da Rodada Doha, sobre liberalização de mercados.