Economia

Vitória do embaixador Roberto Azevêdo está ligada à expansão das embaixadas

Estratégia brasileira de expandir representações em países em desenvolvimento explica vitória. Lula e Dilma saem fortalecidos

Paulo de Tarso Lyra
postado em 08/05/2013 07:00

Dilma na Nigéria, em fevereiro: encontros bilaterais também ajudaram a consolidar nome de brasileiro

A vitória do embaixador Roberto Azevêdo está relacionada com a expansão das embaixadas do Brasil, sobretudo nos países em desenvolvimento, que garantiram a escolha do brasileiro para o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio. Apenas no governo Lula, 77 novas representações, incluindo embaixadas e consulados, foram abertas. Grande parte delas em países africanos. No campo político, o ex-presidente e a presidente Dilma Rousseff, que deu continuidade à ampliação internacional e atuou como cabo-eleitoral, saem fortalecidos.



A presidente aproveitou todos os fóruns multilaterais recentes para pedir votos favoráveis ao diplomata. Na reunião da cúpula África-América do Sul, por exemplo, que ocorreu no fim de fevereiro na Guiné Equatorial, Dilma assegurou os votos dos africanos. No encontro dos Brics, realizado em Durban, no fim de março, ela costurou o apoio dos países que compõem o bloco. Na reunião da Unasul, em Caracas, arrematou o apoio dos presidentes da região.

Estratégia brasileira de expandir representações em países em desenvolvimento explica vitória. Lula e Dilma saem fortalecidos

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