Agência France-Presse
postado em 08/05/2013 14:52
GENEBRA - As grandes nações comerciais devem combater o protecionismo e agir para salvar e relançar as negociações sobre a liberalização do comércio, declarou nesta sexta-feira (8/5) em uma primeira coletiva de imprensa, o futuro diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo.
O brasileiro, oficialmente designado para assumir a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1; de setembro em substituição ao francês Pascal Lamy, ressaltou que as tendências ao protecionismo se espalharam pelo mundo.
"O protecionismo é generalizado, não se trata de dois ou três membros da OMC. Temos de estar vigilantes", declarou. O Brasil, que ele representa na OMC desde 2008, tem sido criticado por suas tendências protecionistas. "O sistema multilateral de comércio é um bem comum de todos os países. Independentemente do seu tamanho, das circunstâncias geográficas, nível de desenvolvimento, eles precisam deste sistema", prosseguiu Azevêdo.
[SAIBAMAIS] "Com a crise de 2008, as tendências protecionistas surgiram, elas ainda estão em vigor. Temos de lutar". "Estamos, do meu ponto de vista, diante do risco de perder um sistema muito válido, um sistema pelo qual todos nós lutamos", declarou.
A Conferência Ministerial dos 159 Estados-membros em dezembro, em Bali, "oferece uma oportunidade para dar os primeiros passos para salvar o sistema", ressaltou Azevêdo, convidando todos os membros a refletir sobre essas questões.
"É o que faz a OMC ter um impacto sobre a vida de todos, mesmo que não percebam", insistiu. "Hoje não se trata de ter o que queremos, e sim salvar o que temos", alertou, na esperança de que "o paciente ainda tenha seu coração batendo" quando assumir seu mandato em setembro.
O brasileiro, oficialmente designado para assumir a direção da Organização Mundial do Comércio (OMC) em 1; de setembro em substituição ao francês Pascal Lamy, ressaltou que as tendências ao protecionismo se espalharam pelo mundo.
"O protecionismo é generalizado, não se trata de dois ou três membros da OMC. Temos de estar vigilantes", declarou. O Brasil, que ele representa na OMC desde 2008, tem sido criticado por suas tendências protecionistas. "O sistema multilateral de comércio é um bem comum de todos os países. Independentemente do seu tamanho, das circunstâncias geográficas, nível de desenvolvimento, eles precisam deste sistema", prosseguiu Azevêdo.
[SAIBAMAIS] "Com a crise de 2008, as tendências protecionistas surgiram, elas ainda estão em vigor. Temos de lutar". "Estamos, do meu ponto de vista, diante do risco de perder um sistema muito válido, um sistema pelo qual todos nós lutamos", declarou.
A Conferência Ministerial dos 159 Estados-membros em dezembro, em Bali, "oferece uma oportunidade para dar os primeiros passos para salvar o sistema", ressaltou Azevêdo, convidando todos os membros a refletir sobre essas questões.
"É o que faz a OMC ter um impacto sobre a vida de todos, mesmo que não percebam", insistiu. "Hoje não se trata de ter o que queremos, e sim salvar o que temos", alertou, na esperança de que "o paciente ainda tenha seu coração batendo" quando assumir seu mandato em setembro.