Economia

Petróleo fecha em alta de 1 dólar a U$96,62 o barril em NY

As reservas de petróleo tinham subido inesperadamente na semana anterior a 6,7 milhões de barris, em seu nível mais alto pelo menos desde 1982

Agência France-Presse
postado em 08/05/2013 17:23
NOVA YORK - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam com forte alta nesta quarta-feira (8/5), em um mercado aliviado com uma alta menor que o previsto das reservas de petróleo nos Estados Unidos, que atingiram o máximo em 31 anos.

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em junho subiu 1 dólar a 96,62 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em junho fechou em leve queda de seis centavos a U$104,34 no Intercontinental Exchange (ICE).

"Os preços do petróleo foram estimulados por uma tendência compradora" na segunda metade das negociações, explicou o operador David Bouckhout, de TD Securities.

Para o especialista a alta menor que as expectativas das reservas de petróleo nos Estados Unidos na semana passada, estimulou o mercado.

As reservas de petróleo avançaram 200.000 barris na semana encerrada no dia 3 de maio, ficando em 395,5 milhões de barris, quando os especialistas entrevistados pela agência Dow Jones Newswires esperavam um aumento maior, de 1,7 milhão de barris(mb).



As reservas de petróleo tinham subido inesperadamente na semana anterior a 6,7 milhões de barris, em seu nível mais alto pelo menos desde 1982, quando as estatísticas semanais do DoE começaram a ser publicadas.

O recorde absoluto foi alcançado em abril de 1981, em 397,5 mb, segundo os dados mensais do ministério.

Contudo, o novo máximo atingido pelas reservas não influenciou tanto o mercado, disse Bouckhout, que explicou que este dado já está incorporado pelos corretores.

Além disso, o petróleo subiu em sintonia com outras matérias primas "que aproveitam o ânimo positivo dos operadores, que se mostram maior tendência ao risco", explicou Bart Melek, de TD Securities.

Os sólidos dados do comércio exterior na China, também influenciaram positivamente o mercado, depois que o país asiático informou que registrou superávit comercial no mês de abril, acima das expectativas.

Na frente europeia, os operadores comemoraram a publicação dos dados da produção industrial na Alemanha, que foram melhores que o esperado, com alta de 1,2%, em relação ao mês anterior.

Este indicador, que destaca a força do motor da zona do euro, também pressionou a queda do dólar, o que sempre favorece as compras de ativos cotados na moeda norte-americana para operadores dotados de outras divisas.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação