Economia

Petróleo fecha em queda em NY a U$95,17 o barril

A cotação de petróleo foi influenciada desde o começo das negociações pelas preocupações dos investidores sobre a economia da China

Agência France-Presse
postado em 13/05/2013 17:42
Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda em Nova York nesta segunda-feira (13/5), em um mercado preocupado com a demanda mundial de petróleo e penalizado pelo encarecimento do dólar. O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em junho caiu 87 centavos a U$95,17 no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em junho caiu 1,09 dólar, a 102,82 dólares no Intercontinental Exchange (ICE).

A cotação de petróleo foi influenciada desde o começo das negociações pelas preocupações dos investidores sobre a economia da China, segundo maior consumidor de petróleo do mundo, que publicou dados menores que os esperados da produção fabril.

Segundo os especialistas do Commerzbank, os operadores também mostraram temores sobre "os riscos sobre a demanda mundial de petróleo", expostos pela OPEP, a Organização de Países Exportadores de Petróleo, em seu relatório mensal publicado na sexta-feira.



Em seu relatório mensal, a OPEP revisou para baixo suas previsões sobre a demanda mundial para 2013, a 89,66 milhões de barris por dia (mbd), considerando a fragilização do panorama mundial e a incerteza sobre a força do consumo na China.

Além disso, a oferta de petróleo continua sendo muito abundante, o que pesa negativamente sobre os preços, disseram os analistas, em referência, entre outras coisas, às reservas de petróleo nos Estados Unidos, que alcançaram níveis máximos.

Depois de ter caído mais de 1,50 dólar durante as negociações, a cotação do WTI apagou parte de suas perdas graças aos dados de um aumento das vendas varejistas nos Estados Unidos no mês de abril, um indicador positivo para o consumo, destacou Phil Flynn, de Price Futures Group.

Contudo, a confiança dos mercados após a publicação deste indicador levou a uma alta do dólar frente às moedas mais importantes a nível mundial, o que não favorece as compras de petróleo cotadas em dólares.

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