Agência France-Presse
postado em 14/05/2013 16:25
LIMA - O Peru contará com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e do Brasil para aumentar a produtividade do algodão, como ajuda para países membros ou associados ao Mercosul, informou nesta terça-feira (14/5) a FAO em Lima.
"Este é um projeto do Mercosul direcionado para os pequenos agricultores que buscam fortalecer a produção no setor de algodão", disse à AFP o porto-riquenho Alberto Pantoja, representante da FAO e responsável pelo projeto em nível regional.
O Brasil será o encarregado de implementar o projeto através da participação de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que viajarão a Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Peru. "A Venezuela é o único país ao qual foi oferecido o projeto de fortalecimento do setor algodoeiro por meio da cooperação Sul-Sul que não respondeu à FAO", explicou o responsável regional do programa.
"Este é um projeto do Mercosul direcionado para os pequenos agricultores que buscam fortalecer a produção no setor de algodão", disse à AFP o porto-riquenho Alberto Pantoja, representante da FAO e responsável pelo projeto em nível regional.
O Brasil será o encarregado de implementar o projeto através da participação de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que viajarão a Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai e Peru. "A Venezuela é o único país ao qual foi oferecido o projeto de fortalecimento do setor algodoeiro por meio da cooperação Sul-Sul que não respondeu à FAO", explicou o responsável regional do programa.
Os Estados Unidos financiarão o projeto via acordo com a Agência Brasileira de Cooperação, informou Pantoja à AFP. O representante da FAO indicou que "o projeto envolve o desembolso de 10 milhões de dólares que serão divididos entre os cinco países durante os próximos quatro anos".
"O projeto possibilitará melhores condições de vida aos agricultores em situação de pobreza, promovendo o desenvolvimento natural por meio do aumento da produção de algodão e dos rendimentos dos agricultores", disse Pantoja.
O ministro peruano da Agricultura, Milton Von Hesse, informou à AFP que "o projeto nasce num bom momento, já que o setor algodoeiro enfrenta problemas tecnológicos e precisa de sementes de melhor qualidade para melhorar a produção". "O principal problema da industria têxtil não é a demanda e sim a oferta. Temos problemas na produtividade, e é por isso que o projeto esta focado nas sementes", declarou o ministro, sem detalhar as técnicas que serão implantadas.
O Peru, um dos países com melhor qualidade de algodão segundo especialistas, produziu 35 toneladas em 2012, produção inferior à de 2011, de acordo com o Ministério da Agricultura do país.