O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, saíram dos gabinetes, ontem, para garantir que não há motivo de preocupação com o custo de vida e com o ritmo de crescimento da economia. Dados de inflação e o indicador da autoridade monetária que tenta prever o comportamento da atividade (IBC-Br) trouxeram resultados considerados positivos pela equipe econômica. Segundo a estimativa do BC, o país cresceu 1,05% no primeiro trimestre, número melhor que o esperado pelo mercado. A inflação, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), começa a desacelerar, e produtos importantes, como o tomate ; símbolo da carestia em 2013 ;, registra queda de 15% em maio, até a segunda semana.
Apesar do arrefecimento dos preços, Tombini fez questão de frisar em discurso que não será tolerante com a piora do custo de vida. Ele garantiu que tomará as medidas necessárias para que a inflação se mantenha em tendência de queda no segundo semestre deste ano e em 2014. ;O Banco Central está vigilante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e para assegurar que essa tendência persista no próximo ano;, afirmou ele, ontem, durante o XV Seminário de Metas para a Inflação, no Rio de Janeiro.