Agência France-Presse
postado em 20/05/2013 15:21
Buenos Aires - O ministro argentino da Economia, Hernán Lorenzino, afirmou nesta segunda-feira (20/5) que a cotação do dólar informal o faz rir e que desafia os jornalistas a dizer onde obtêm os dados do preço no mercado ilegal, chamado ;blue;. "É um mercado ilegal que não tem nenhuma referência clara de preço. Eu rio muito cada vez que vejo a cotação. Juro que desafiaria qualquer jornalista a me dizer como a conseguiu", declarou ao canal C5N.
Lorenzino argumentou que a publicação da cotação do dólar informal "é uma forma de pressionar para a desvalorização". "Não vamos desvalorizar", reiterou Lorenzino, cujo governo enviou ao Congresso um projeto de lei de lavagem de de dólares, que investiria os dólares desviados em petróleo e construção.
O dólar ;blue; era cotado nesta segunda-feira, nas chamadas ;cuevas; (cavernas) financeiras da City de Buenos Aires a 8,95 pesos, depois de ter alcançado um recorde de 10,45 pesos no dia 8 de maio, com 100% de diferença em relação ao mercado oficial, segundo jornais econômicos.
A presidente Cristina Kirchner impôs desde o final de 2011 uma medida de câmbio que proíbe a venda de dólares para poupança ou operações imobiliárias, para evitar a fuga de capitais.
A medida conseguiu reduzir a fuga de dólares de 22 a 4 bilhões de dólares entre 2011 e 2012, mas as operações ilegais ganharam força devido à forte demanda de divisas, que é crônica nos últimos 50 anos na Argentina.
Esta semana o Senado começa a debater a iniciativa de Kirchner de criar instrumentos de investimento dolarizados, para enfraquecer o mercado paralelo e estimular a economia, menos dinâmica que na última década.
Lorenzino argumentou que a publicação da cotação do dólar informal "é uma forma de pressionar para a desvalorização". "Não vamos desvalorizar", reiterou Lorenzino, cujo governo enviou ao Congresso um projeto de lei de lavagem de de dólares, que investiria os dólares desviados em petróleo e construção.
O dólar ;blue; era cotado nesta segunda-feira, nas chamadas ;cuevas; (cavernas) financeiras da City de Buenos Aires a 8,95 pesos, depois de ter alcançado um recorde de 10,45 pesos no dia 8 de maio, com 100% de diferença em relação ao mercado oficial, segundo jornais econômicos.
A presidente Cristina Kirchner impôs desde o final de 2011 uma medida de câmbio que proíbe a venda de dólares para poupança ou operações imobiliárias, para evitar a fuga de capitais.
A medida conseguiu reduzir a fuga de dólares de 22 a 4 bilhões de dólares entre 2011 e 2012, mas as operações ilegais ganharam força devido à forte demanda de divisas, que é crônica nos últimos 50 anos na Argentina.
Esta semana o Senado começa a debater a iniciativa de Kirchner de criar instrumentos de investimento dolarizados, para enfraquecer o mercado paralelo e estimular a economia, menos dinâmica que na última década.