Interessadas em expandir os negócios e multiplicar o faturamento, pequenas e médias empresas investem pesado na criação de lojas virtuais. O setor, que em 2012 movimentou R$ 25 bilhões, passou a atrair cada vez mais empreendedores dispostos a aumentar as vendas, expandir a carteira de clientes ou reduzir custos com espaço físico. De olho nessa tendência, companhias especializadas na criação de plataformas para internet aproveitam o bom momento do mercado.
A designer de produtos Natália Miti se enquadra nesse perfil. Após concluir o curso superior e acumular experiência por meio de estágios em fábricas de roupas e acessórios, ela resolveu investir no próprio negócio e criou uma marca de sapatos. Atenta à expansão dos e-commerces, fugiu da tradição de abrir uma loja e decidiu vender e divulgar a marca dos produtos pela internet, por meio de uma rede social, enquanto uma empresa especializada desenvolve a loja virtual.
Natália conta que teria custos excessivos para alugar um imóvel e manter funcionários. Por isso, optou pela internet como canal de vendas. Ela comercializa, em média, 100 pares de sapato por mês, com valores entre R$ 99 e R$ 199. ;Se eu tivesse uma loja em shopping ou no comércio de rua, teria de cobrar o dobro do preço. Há vantagem em realizar as vendas on-line, porque posso cobrar um valor mais competitivo;, diz.