Agência France-Presse
postado em 27/05/2013 15:16
O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, José Félix Fernández, disse nesta segunda-feira (27/5) que o país não aceitou até agora a presença de Venezuela no Mercosul e que é necessária a aprovação pelo Senado para que isso aconteça e seu país volte ao bloco como é "de direito".
O chanceler disse que seus sócios Argentina, Brasil e Uruguai - que suspenderam o Paraguai em junho em represália pela destituição pelo Congresso do presidente esquerdista Fernando Lugo - não convidaram o país para a cúpula de presidentes em Montevidéu, no final de junho.
Fernández disse, contudo, que o novo Senado que assumirá no dia 1; de julho pode revisar o pedido de adesão da Venezuela ao bloco regional. "Queremos voltar ao Mercosul como nos é de direito", manifestou. "Se houvesse agora uma resolução para discutir o texto (de adesão da Venezuela) a enviaríamos. Respeitamos o poder Legislativo. Partimos da base que a Venezuela não é membro até que o Paraguai esteja de acordo. A posição paraguaia é clara. Não aceitou (até agora) a entrada da Venezuela", explicou.
O ministro paraguaio disse que o governo buscará concretizar acordos de livre comércio com os países integrantes da Aliança Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México) enquanto estiver suspenso do Mercosul. "Houve avanços, especialmente com o México e ficará nas mãos do próximo governo aprofundar as negociações", afirmou.
A Aliança do Pacífico aceitou o Paraguai como sócio observador na última cúpula de Cali, na semana passada. O presidente eleito de Paraguai, Horacio Cartes, assumirá no dia 15 de agosto e manifestou seu interesse em que pôr fim à suspensão imposta ao país pelos outros três sócios do bloco.
O chanceler disse que seus sócios Argentina, Brasil e Uruguai - que suspenderam o Paraguai em junho em represália pela destituição pelo Congresso do presidente esquerdista Fernando Lugo - não convidaram o país para a cúpula de presidentes em Montevidéu, no final de junho.
Fernández disse, contudo, que o novo Senado que assumirá no dia 1; de julho pode revisar o pedido de adesão da Venezuela ao bloco regional. "Queremos voltar ao Mercosul como nos é de direito", manifestou. "Se houvesse agora uma resolução para discutir o texto (de adesão da Venezuela) a enviaríamos. Respeitamos o poder Legislativo. Partimos da base que a Venezuela não é membro até que o Paraguai esteja de acordo. A posição paraguaia é clara. Não aceitou (até agora) a entrada da Venezuela", explicou.
O ministro paraguaio disse que o governo buscará concretizar acordos de livre comércio com os países integrantes da Aliança Pacífico (Chile, Peru, Colômbia e México) enquanto estiver suspenso do Mercosul. "Houve avanços, especialmente com o México e ficará nas mãos do próximo governo aprofundar as negociações", afirmou.
A Aliança do Pacífico aceitou o Paraguai como sócio observador na última cúpula de Cali, na semana passada. O presidente eleito de Paraguai, Horacio Cartes, assumirá no dia 15 de agosto e manifestou seu interesse em que pôr fim à suspensão imposta ao país pelos outros três sócios do bloco.