postado em 29/05/2013 12:11
Rio de Janeiro - O percentual de famílias endividadas em maio chegou a 64,3% e aumentou em relação a abril, quando o percentual alcançou 62,9%, informou nesta quarta-feira (29/5) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os dados constam da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). As dívidas englobam cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro.
[SAIBAMAIS]A alta ocorreu também na comparação anual: em maio de 2012, 55,9% das famílias entrevistadas haviam declarado ter dívidas. Apesar desse aumento, a assessora econômica da CNC, Marianne Hanson, explicou que o panorama identificado na pesquisa é positivo: as famílias estão contraindo mais dívidas, porém estão mais otimistas em relação ao endividamento.
;No ano passado, em maio, 13,9% das famílias disseram que estariam muito endividadas, em maio deste ano, apenas 12,5%. E aumentou a proporção que se diz pouco endividada, que passou de 21,7% em maio do ano passado para 28,4% em maio de 2013;, informou Marianne.
O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou na comparação mensal, mas caiu na comparação anual. O percentual de famílias inadimplentes alcançou 21,6% em maio, ante 21,5% em abril, e 23,6% em maio de 2012.
Ainda segundo a pesquisa, o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso apresentou trajetória semelhante, alcançando 7,5% em maio deste ano ante 6,7% em abril e 7,8% em maio de 2012.
A economista da CNC citou as políticas de estímulo ao crédito e o aumento do crédito destinado à habitação como fatores importantes para o aumento do endividamento das famílias de forma positiva, desde o segundo semestre de 2012. ;O perfil do endividamento mudou. As famílias estão trocando o aluguel pelo financiamento da casa e elas percebem esse crédito habitacional como um investimento e não como dívida. As dívidas com prazos mais longos e os juros mais baixos vêm impactando positivamente no perfil do endividamento;, concluiu ela.
A alta do número de famílias endividadas em maio, na comparação com abril, foi observada apenas no grupo de famílias com renda até dez salários mínimos. Na comparação anual, houve elevação em ambos os grupos de renda. Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o percentual de famílias com dívidas alcançou 65,8% em maio, ante 63,8% em abril e 56,9% em maio do ano passado. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de famílias endividadas passou de 58,5%, em abril, para 57,3% em maio. No mesmo período do ano passado, o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 47,3%.
A CNC informou também que o cartão de crédito foi o principal tipo de dívida por 76,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (19,5%) e financiamentos de carro (12,8%). Para as famílias com renda até dez salários mínimos os principais tipos de dívida apontados foram: cartão de crédito (77,3%), carnês (21,3%) e crédito pessoal (10,6%). Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em maio foram: cartão de crédito (73,7%), financiamentos de carro (26,7%) e financiamentos de casa (2,4%).
[SAIBAMAIS]A alta ocorreu também na comparação anual: em maio de 2012, 55,9% das famílias entrevistadas haviam declarado ter dívidas. Apesar desse aumento, a assessora econômica da CNC, Marianne Hanson, explicou que o panorama identificado na pesquisa é positivo: as famílias estão contraindo mais dívidas, porém estão mais otimistas em relação ao endividamento.
;No ano passado, em maio, 13,9% das famílias disseram que estariam muito endividadas, em maio deste ano, apenas 12,5%. E aumentou a proporção que se diz pouco endividada, que passou de 21,7% em maio do ano passado para 28,4% em maio de 2013;, informou Marianne.
O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou na comparação mensal, mas caiu na comparação anual. O percentual de famílias inadimplentes alcançou 21,6% em maio, ante 21,5% em abril, e 23,6% em maio de 2012.
Ainda segundo a pesquisa, o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso apresentou trajetória semelhante, alcançando 7,5% em maio deste ano ante 6,7% em abril e 7,8% em maio de 2012.
A economista da CNC citou as políticas de estímulo ao crédito e o aumento do crédito destinado à habitação como fatores importantes para o aumento do endividamento das famílias de forma positiva, desde o segundo semestre de 2012. ;O perfil do endividamento mudou. As famílias estão trocando o aluguel pelo financiamento da casa e elas percebem esse crédito habitacional como um investimento e não como dívida. As dívidas com prazos mais longos e os juros mais baixos vêm impactando positivamente no perfil do endividamento;, concluiu ela.
A alta do número de famílias endividadas em maio, na comparação com abril, foi observada apenas no grupo de famílias com renda até dez salários mínimos. Na comparação anual, houve elevação em ambos os grupos de renda. Para as famílias que ganham até dez salários mínimos, o percentual de famílias com dívidas alcançou 65,8% em maio, ante 63,8% em abril e 56,9% em maio do ano passado. Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de famílias endividadas passou de 58,5%, em abril, para 57,3% em maio. No mesmo período do ano passado, o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 47,3%.
A CNC informou também que o cartão de crédito foi o principal tipo de dívida por 76,4% das famílias endividadas, seguido por carnês (19,5%) e financiamentos de carro (12,8%). Para as famílias com renda até dez salários mínimos os principais tipos de dívida apontados foram: cartão de crédito (77,3%), carnês (21,3%) e crédito pessoal (10,6%). Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, os principais tipos de dívida apontados em maio foram: cartão de crédito (73,7%), financiamentos de carro (26,7%) e financiamentos de casa (2,4%).
A Peic Nacional é apurada mensalmente pela CNC desde janeiro de 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.