O mau desempenho da economia pode criar problemas para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, e a base de apoio ao governo já percebeu o perigo. ;Ela é uma candidata favorita, mas eleição se decide na hora. Para o próximo ano, é preciso mostrar um crescimento mais vigoroso. O que vai se fazer é escolher o presidente do futuro. Então, essas sinalizações devem ser feitas de forma positiva;, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Na avaliação do senador, a alta de apenas 0,6% no primeiro trimestre é um sinal de alerta. ;Nós temos que destravar os investimentos. É preciso mais confiança do empresariado para que ele volte a investir. O governo tem que tomar essa lição para crescer mais. Por exemplo, soltar o marco de mineração. Há três anos, os investimentos estão parados;, comentou.
Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP) não vê perspectivas de melhora. ;A inflação, que há tempos não preocupava os brasileiros, se tornou uma realidade. Além disso, o governo não conseguir realizar os investimentos e o ciclo de obras está terminando;, comentou. Já o ex-líder do governo na Câmara Cândido Vaccarezza (PT-SP) afirma que o Brasil está no caminho da retomada de crescimento. ;A nossa inflação não está no centro da meta, mas converge para a meta. A relação dívida/PIB está equilibrada e o emprego segue em alta;, enumerou. (Colaborou Paulo Silva Pinto)
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