Rio de Janeiro e Brasília ; A frustração com o desempenho pífio do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre (0,6%), em boa parte afetado pela perda de poder de compra do consumidor para a inflação, tornou 2013 um desafio ainda mais complexo para a presidente Dilma Rousseff, às vésperas de um ano eleitoral. O medo da volta da estagflação ; o pior dos pesadelos econômicos, formado pela combinação de inflação persistente com baixo crescimento do PIB ; ficou sugerido na avaliação de especialistas e na própria decisão do Banco Central (BC) de elevar a taxa básica de juros (Selic) de 7,5% para 8% ao ano para puxar os índices de preços para abaixo da meta oficial de 6,5%.
[SAIBAMAIS]Os fatos acabaram ajudando a autoridade monetária a dar uma resposta parcial ao dilema entre impedir um esfriamento maior da atividade e atiçar ainda mais o dragão inflacionário. ;O bolso do brasileiro já está sentindo perdas acima dos índices oficiais de inflação, agravadas com sustos nos supermercados e o encarecimento dos serviços;, observou Simão Silber, professor de economia da Universidade de São Paulo (USP). A carestia, acrescenta ele, se tornou o obstáculo politicamente mais complexo para Dilma, por mexer com a vida da maioria da população. ;O grande inimigo da presidente é o descontrole inflacionário, porque ele é traiçoeiro;, resumiu.
<--[if gte mso 9]>
<--[if gte mso 10]> <[endif]-->