Agência France-Presse
postado em 03/06/2013 16:17
Berlim - O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu nesta segunda-feira (3/6) sua previsão de crescimento para a Alemanha em 2013, de 0,6% a 0,3%, devido às incertezas econômicas persistentes na zona do euro, que pesam sobre a primeira economia europeia. "Revisamos para baixo nossa previsão de crescimento para a Alemanha este ano. Isso reflete em parte um crescimento mais frágil no primeiro trimestre", declarou Subir Lall, o chefe da missão do FMI para a Alemanha em um coletiva de imprensa em Berlim. "Espera-se que o crescimento em 2013 seja frágil", mas que também haja um aumento da atividade durante a segunda metade do ano "graças a bases internas sólidas", disseram os economistas do FMI.
Nas previsões mundiais de abril, o FMI falava de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% em 2013 e de 1,5% em 2014. Para 2014, o FMI projeta, agora, um crescimento de 1,3%, disse Subir Lall. O FMI é mais pessimista que o governo alemão, que prevê um crescimento de 0,5% para o ano em curso.
O aumento do PIB no primeiro trimestre na Alemanha foi de apenas 0,1%. "A fragilidade dos investimentos impede um crescimento mais robusto", disse o FMI. "A incerteza com relação às perspectivas e a política da zona do euro" pesam sobre as exportações alemãs, disse.
O FMI condicionou a previsão a "uma redução maior e tangível das incertezas na zona do euro e a materialização da recuperação" econômica esperada. Se não for o caso, "pode-se esperar que o crescimento permaneça, durante muito tempo, abaixo do nível potencial", informou o FMI, que também mencionou o risco de "um aumento do estresse financeiro" na região.
Por outro lado, a Alemanha pode se apoiar em seus pontos fortes, em particular um consumo robusto e desemprego baixo, acrescentou o FMI. O FMI dá uma boa nota à Alemanha no que se relaciona com a política orçamentária, destacando que a redução do déficit fiscal é mais rápida que a prevista.
Berlim aponta o equilíbrio orçamentário estrutural em 2014. Para obter um crescimento "forte, estável e equilibrado", a Alemanha deve continuar com o esforço que tende a reverter o envelhecimento da população, em particular melhorando a oferta de creches infantis e facilitando a imigração de trabalhadores medianamente qualificados. Entre outros objetivos, a Alemanha deve garantir uma maior eficácia nos gastos públicos, inclusive no que diz respeito à saúde e uma melhor produtividade dos serviços, estimou o FMI.
A instituição publicará a versão completa do relatório anual sobre a Alemanha no começo de agosto.
Nas previsões mundiais de abril, o FMI falava de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,6% em 2013 e de 1,5% em 2014. Para 2014, o FMI projeta, agora, um crescimento de 1,3%, disse Subir Lall. O FMI é mais pessimista que o governo alemão, que prevê um crescimento de 0,5% para o ano em curso.
O aumento do PIB no primeiro trimestre na Alemanha foi de apenas 0,1%. "A fragilidade dos investimentos impede um crescimento mais robusto", disse o FMI. "A incerteza com relação às perspectivas e a política da zona do euro" pesam sobre as exportações alemãs, disse.
O FMI condicionou a previsão a "uma redução maior e tangível das incertezas na zona do euro e a materialização da recuperação" econômica esperada. Se não for o caso, "pode-se esperar que o crescimento permaneça, durante muito tempo, abaixo do nível potencial", informou o FMI, que também mencionou o risco de "um aumento do estresse financeiro" na região.
Por outro lado, a Alemanha pode se apoiar em seus pontos fortes, em particular um consumo robusto e desemprego baixo, acrescentou o FMI. O FMI dá uma boa nota à Alemanha no que se relaciona com a política orçamentária, destacando que a redução do déficit fiscal é mais rápida que a prevista.
Berlim aponta o equilíbrio orçamentário estrutural em 2014. Para obter um crescimento "forte, estável e equilibrado", a Alemanha deve continuar com o esforço que tende a reverter o envelhecimento da população, em particular melhorando a oferta de creches infantis e facilitando a imigração de trabalhadores medianamente qualificados. Entre outros objetivos, a Alemanha deve garantir uma maior eficácia nos gastos públicos, inclusive no que diz respeito à saúde e uma melhor produtividade dos serviços, estimou o FMI.
A instituição publicará a versão completa do relatório anual sobre a Alemanha no começo de agosto.