postado em 04/06/2013 09:00
Depois dos alimentos e das passagens de ônibus, os planos de saúde devem se tornar os novos vilões da inflação. Nos próximos dias, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai divulgar o percentual de reajuste dos contratos individuais e familiares, que afetam cerca de 8,4 milhões de brasileiros. Cálculos do governo indicam que as mensalidades poderão ficar, em média, 8% mais caras. Caso seja confirmada essa elevação, será o quinto ano consecutivo em que os reajustes ficarão acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial do custo de vida no país.
O percentual ainda é inferior ao pedido pelas operadoras de planos de saúde. Fontes que participam das negociações relataram ao Correio que as empresas querem aumento de, no mínimo, 10%. Elas alegam que os custos médico-hospitalares dispararam 16,4% em 2012. Em nota, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) disse que não há como deixar de repassar essa conta aos consumidores, ;uma vez que as mensalidades pagas individualmente ou por empregadores são a única fonte de recursos com que as operadoras contam;.