Economia

Índice que mede confiança dos empresários da construção recua 4,3%

Esse é o segundo mês consecutivo em que o indicador evolui favoravelmente nesta base de comparação. Em março e em abril, a variação internanual do indicador trimestral foi -7,9% e -6,6%, respectivamente

postado em 04/06/2013 09:37
São Paulo ; O Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda de 4,3% no trimestre encerrado em maio, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse é o segundo mês consecutivo em que o indicador evolui favoravelmente nesta base de comparação. Em março e em abril, a variação internanual do indicador trimestral foi -7,9% e -6,6%, respectivamente.

[SAIBAMAIS]Houve avanço tanto do grau de satisfação com a situação presente da atividade como das expectativas em relação aos meses seguintes. A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -9,1% em abril para -7,1% em maio. A variação do Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -4,5% em abril para -1,9% em maio. Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram melhora, com destaque para as obras viárias, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de 1,2% em abril para 4,8% em maio. A preparação de terreno passou de -12,1% para -7,5% no mesmo período, as edificações foram de -6,8% para -4,1% e as obras de arte especiais passaram de -5,9% para -3,5%.



Das 701 empresas consultadas, 21,9% avaliaram que o nível de atividade aumentou no trimestre terminado em maio, contra 25,6% no mesmo período de 2012, já 19,3% reportaram que a atividade diminuiu (contra 16,3% em maio de 2012). O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses foi o de maior influência na melhora do IE-CST. A variação interanual trimestral passou de -3,6% em abril para -0,6% em maio. A proporção de empresas prevendo aumento na demanda no trimestre encerrado em maio foi 35,7%, contra 36,3% há um ano, enquanto a parcela das que esperam redução chegou a 5,7%, contra 5,5% em maio de 2012.

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