postado em 04/06/2013 12:08
São Paulo - O corte no valor das contas de luz não foi suficiente para estancar a transferência de indústrias brasileiras para países vizinhos, sobretudo Paraguai, e até para os Estados Unidos. Além disso, projetos de novos parques industriais começam a ser cancelados também em função da oferta de eletricidade mais barata em outras partes do mundo. O alerta foi dado esta manhã pelo presidente da filial brasileira da Schneider Electric, Rogério Zampronha. "Temos a quarta energia mais cara do planeta e o resultado disso está na constante perda de competitividade do país nos rankings internacionais", afirmou ele em São Paulo, durante a abertura do Xperience Efficiency, evento organizado pela multinacional dedicado ao uso racional dos recursos energéticos e que ocorre até amanhã simultaneamente em seis cidades da Àsia, Américas e Europa.
[SAIBAMAIS]Os palestrantes do encontro e os executivos apostam na adoção de equipamentos e sistemas para conter os desperdícios de eletricidade de serviços urbanos, empresas e lares. "Apenas um terço da energia é consumida efetivamente. O resto que é desperdiçado é justamente o que vai faltar nos próximos 17 anos, quando a demanda mundial vai dobrar", acrescenta Zampronha. Ele classificou a segurança energética com custos competitivos como a nova corrida do ouro da economia mundial, impulsionado pelo ressurgimento industrial dos Estados Unidos baseado na extração de gás não-convencional (xisto), com preço final muito baixo. "A mudança na matriz energética dos países é a nova onda da competição global, depois das ondas da mão de obra barata e de incentivos fiscais", resumiu.
[SAIBAMAIS]Os palestrantes do encontro e os executivos apostam na adoção de equipamentos e sistemas para conter os desperdícios de eletricidade de serviços urbanos, empresas e lares. "Apenas um terço da energia é consumida efetivamente. O resto que é desperdiçado é justamente o que vai faltar nos próximos 17 anos, quando a demanda mundial vai dobrar", acrescenta Zampronha. Ele classificou a segurança energética com custos competitivos como a nova corrida do ouro da economia mundial, impulsionado pelo ressurgimento industrial dos Estados Unidos baseado na extração de gás não-convencional (xisto), com preço final muito baixo. "A mudança na matriz energética dos países é a nova onda da competição global, depois das ondas da mão de obra barata e de incentivos fiscais", resumiu.