Economia

Após dois meses de alta, demanda por crédito cai 4,8% em maio, diz Serasa

Também houve queda na comparação com maio do ano passado. Entretanto, no acumulado do ano, houve elevação de 6,4% ante o mesmo período de 2012

postado em 10/06/2013 11:30
Depois de dois meses de alta consecutiva ; 11,3%, em março e 5,3%, em abril ;, a quantidade de pessoas que procuraram crédito em maio caiu 4,8%, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (10/6) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Também houve queda na comparação com maio do ano passado (-2%). Entretanto, no acumulado do ano, houve elevação de 6,4% ante o mesmo período de 2012.

[SAIBAMAIS]Quando analisada a renda, a demanda por crédito caiu principalmente entre o grupo cujo salário mensal é de até R$ 500 (-6%). No caso daqueles que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil, o recuo chegou a 5,1%. Na faixa acima dos R$ 10 mil, houve queda de 4% e entre aqueles que ganham R$ 1 mil e R$ 2 mil, a retração chegou a 4,5%.



De acordo com o indicador, os consumidores de baixa renda continuam sendo os que mais procuram por crédito. Entre os que recebem até R$ 500, houve elevação de 12,1% no acumulado do ano; entre aqueles que têm salário de R$ 500 a R$ 1 mil, o aumento chegou a 8,4%. Entre os que ganham mais de R$ 10 mil mensais, a alta alcançou 2,2% e entre os trabalhadores cuja renda se situa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a procura cresceu 1%, de janeiro a maio deste ano.

Por região, a maior queda na procura do consumidor por crédito em maio foi registrada no Nordeste (-9%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste as quedas chegaram a 5,4 e 5,5%, respectivamente. E nas regiões Sul e Sudeste, os declínios, em maio, foram 3,7% e 3,4%.

No acumulado do ano houve crescimento no Norte (16,7%) e no Nordeste (13,6%). No Sudeste, a alta de janeiro a maio foi 4,4% e chegou a 4% no Sul. No Centro-Oeste, houve alta acumulada de 2,6%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, ;a queda da demanda do consumidor por crédito em maio pode representar uma postura mais cautelosa do consumidor diante do atual processo de elevação da taxa básica de juros, fazendo-o privilegiar a quitação de dívidas em vez de contrair novos financiamentos;.

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