Agência France-Presse
postado em 10/06/2013 17:03
Washington - A agência de classificação financeira Standard and Poor;s, que retirou dos Estados Unidos a nota triplo A para sua dívida pública em 2011, confirmou nesta segunda-feira (10/6) a nota do país em "AA%2b" e elevou a perspectiva de "negativa" a "estável" em consequência da redução dos riscos orçamentários.
Os Estados Unidos contam com "uma economia resistente, com sua credibilidade monetária e com o status do dólar como moeda de reserva internacional", explica a agência em um comunicado. A probabilidade de uma redução da nota a médio prazo caiu, segundo a S.
O Departamento norte-americano do Tesouro está "satisfeito de que os progressos da economia norte-americana e os resultados fiscais sejam reconhecidos", informou uma fonte do Departamento à imprensa. Em agosto de 2011, a S rebaixou a nota "AAA" (máxima) dos Estados Unidos em consequência do bloqueio político causado pela discussão em torno da necessidade de se aumentar o teto da dívida e das consequentes preocupações com os pagamentos federais.
Enquanto o teto da dívida deve ser aumentado novamente, a S destacou o aumento dos compromissos entre republicanos e democratas que permite ao Estado federal funcionar até setembro. Também afirma que a economia americana mostra sinais de resistência, com uma contribuição "mais forte do que a prevista do setor privado" ao crescimento do país, e que "os riscos de deterioração" diminuíram.
Depois da redução da nota pela SP há quase dois anos, os custos de endividamento dos EUA, contudo, continuaram muito baixos, mas a situação é complexa, pois os desacordos políticos levaram a cortes do gasto público desde março, que estão afetando os rumos da economia. Em setembro, os dois partidos deverão buscar um acordo sobre o teto da dívida, mas isso deve acontecer, segundo a SP, "sem provocar interrupções brutais nos gastos atuais e o serviço da dívida".
As finanças do governo melhoraram, em boa parte, graças a grandes reembolsos das empresas paraestatais de financiamento hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que dão uma perspectiva de uma redução do déficit fiscal. "Acreditamos que as autoridades monetárias têm grande capacidade e vontade de apoiar um crescimento econômico sustentável e atenuar choques financeiros ou econômicos importantes", disse a S.
Ao mesmo tempo, a agência prevê que a relação dívida/PIB do país se mantenha estável nos próximos anos, em 84%, "o que daria aos legisladores algum tempo adicional para tomar medidas que permitam aliviar as pressões relacionadas com o envelhecimento da população". A dívida pública federal norte-americana alcança 16 trilhões de dólares.
Segundo a S, o sistema de tomada de decisões políticas em matéria fiscal continua sendo uma das "fragilidades" dos EUA com relação a países com nota "AAA". A agência ressalta as diferenças partidárias e filosóficas sobre o tamanho do Estado entre o governo democrata e a oposição republicana.
A S reiterou que confia na eficácia das medidas adotadas pelo Federal Reserve, que mantém taxas muito baixas há anos e, além disso, injeta até 85 bilhões de dólares na economia a cada mês por meio de um programa de compra de bônus do Tesouro. O PIB dos EUA cresceu 2,4% em projeção anual no primeiro trimestre deste ano, o que mostrou um aumento sobre a medida em projeção anual para o trimestre imediatamente anterior.
Os Estados Unidos contam com "uma economia resistente, com sua credibilidade monetária e com o status do dólar como moeda de reserva internacional", explica a agência em um comunicado. A probabilidade de uma redução da nota a médio prazo caiu, segundo a S.
O Departamento norte-americano do Tesouro está "satisfeito de que os progressos da economia norte-americana e os resultados fiscais sejam reconhecidos", informou uma fonte do Departamento à imprensa. Em agosto de 2011, a S rebaixou a nota "AAA" (máxima) dos Estados Unidos em consequência do bloqueio político causado pela discussão em torno da necessidade de se aumentar o teto da dívida e das consequentes preocupações com os pagamentos federais.
Enquanto o teto da dívida deve ser aumentado novamente, a S destacou o aumento dos compromissos entre republicanos e democratas que permite ao Estado federal funcionar até setembro. Também afirma que a economia americana mostra sinais de resistência, com uma contribuição "mais forte do que a prevista do setor privado" ao crescimento do país, e que "os riscos de deterioração" diminuíram.
Depois da redução da nota pela SP há quase dois anos, os custos de endividamento dos EUA, contudo, continuaram muito baixos, mas a situação é complexa, pois os desacordos políticos levaram a cortes do gasto público desde março, que estão afetando os rumos da economia. Em setembro, os dois partidos deverão buscar um acordo sobre o teto da dívida, mas isso deve acontecer, segundo a SP, "sem provocar interrupções brutais nos gastos atuais e o serviço da dívida".
As finanças do governo melhoraram, em boa parte, graças a grandes reembolsos das empresas paraestatais de financiamento hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que dão uma perspectiva de uma redução do déficit fiscal. "Acreditamos que as autoridades monetárias têm grande capacidade e vontade de apoiar um crescimento econômico sustentável e atenuar choques financeiros ou econômicos importantes", disse a S.
Ao mesmo tempo, a agência prevê que a relação dívida/PIB do país se mantenha estável nos próximos anos, em 84%, "o que daria aos legisladores algum tempo adicional para tomar medidas que permitam aliviar as pressões relacionadas com o envelhecimento da população". A dívida pública federal norte-americana alcança 16 trilhões de dólares.
Segundo a S, o sistema de tomada de decisões políticas em matéria fiscal continua sendo uma das "fragilidades" dos EUA com relação a países com nota "AAA". A agência ressalta as diferenças partidárias e filosóficas sobre o tamanho do Estado entre o governo democrata e a oposição republicana.
A S reiterou que confia na eficácia das medidas adotadas pelo Federal Reserve, que mantém taxas muito baixas há anos e, além disso, injeta até 85 bilhões de dólares na economia a cada mês por meio de um programa de compra de bônus do Tesouro. O PIB dos EUA cresceu 2,4% em projeção anual no primeiro trimestre deste ano, o que mostrou um aumento sobre a medida em projeção anual para o trimestre imediatamente anterior.