Economia

Preços do petróleo fecham em queda em Nova York a U$95,38 o barril

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em julho caiu 39 centavos a U$95,38 no New York Mercantile Exchange (Nymex)

Agência France-Presse
postado em 11/06/2013 18:05
Nova York - Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta terça-feira em Nova York após um relatório da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) mostrar uma leve queda de suas previsões de demanda para 2013, assim como um aumento da produção do grupo.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em julho caiu 39 centavos a U$95,38 no New York Mercantile Exchange (Nymex).

[SAIBAMAIS] Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com entrega em julho fechou a 102,96 dólares no Intercontinental Exchange (ICE), uma queda de 99 centavos em relação ao fechamento de segunda-feira. O mercado reagiu com força à publicação do relatório da OPEP, disse John Kilduff, da Again Capital.

No relatório, a Organização manteve quase inalterada sua previsão para a demanda mundial de petróleo em 2013, a 89,65 milhões de barris por dia (mbd), contra o nível de 89,66 mbd projetado há um mês e alertou sobre os riscos de uma eventual deterioração da economia no segundo semestre.



"É uma queda mínima, mas se junta com o anúncio de uma alta da produção da organização", o que gera um temor de uma "sobreoferta", explicou Kilduff.

O cartel, que produz 35% do petróleo mundial, revisou para cima a produção de maio, a 30,57 milhões de barris por dia, devido a um forte aumento do petróleo proveniente da Arábia Saudita.

"A fragilidade dos mercados petrolíferos" também foi impulsionada pela decisão do Banco Central do Japão de manter o rumo de sua política monetária expansiva, disse Tim Evans, da Citi. O banco central japonês decidiu, após uma reunião de dois dias em Tóquio, que manterá as medidas para reativar a economia.

"Evidentemente, os participantes do mercado queriam mais. Em um momento em que se tem a impressão de que a economia mundial registra uma desaceleração, (os operadores) desejam que os bancos centrais continuem dando voltas na máquina" de imprimir dinheiro, destacou Phil Flynn, da Price Futures Group.

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